SOMOS SUPERMÁQUINAS

E, no que se refere aos olhos, descobrimos que a quantidade de radiação (energia luminosa) necessária para estimular o nervo ótico humano é tão pequena, que, se a energia mecânica necessária para levantar uma simples ervilha a 2,5 cm do solo fosse convertida em energia leve, haveria estímulo suficiente para ativar o nervo ótico!

Para operar esta máquina maravilhosa, precisamos de material que produza energia e estrutura. O quilo e meio de alimento que ingerimos diariamente, é mastigado por 32 dentes (uma de nossas propriedades mais preciosas), misturado com saliva, um suave digestor, secretado por cinco glândulas localizadas na região da boca. Ao descer pelo esôfago, a digestão continua no estômago, um espantoso órgão que tem de dissolver o alimento, mas ele próprio não é dissolvido. O ácido que contém poderia acabar com o verniz da mesa da cozinha em segundos. Quando este delicado equilíbrio se perde, aparecem úlceras (que é o processo do estômago digerir-se a si mesmo). Depois o alimento passa para o intestino delgado, um tubo de 7 m de comprimento, que absorve vitaminas, sais minerais e as substâncias alimentícias, levando-as para a corrente sangüínea, e depois pelo intestino grosso, de 3 m de comprimento que absorve a água e outros líquidos. Esse é o canal alimentar de cerca de 10 m de comprimento.

Para as refeições principais e os lanches entre as mesmas, uma pessoa comum ingere cerca de 2.000 vezes no período de 24 horas. Nosso coração bate mais de 100.000 vezes por dia para levar o sangue por 270.369.120 km de veias e artérias através do nosso corpo. Precisamos de cerca de 23.800 inspirações por dia para levar 12,41 m3 de ar aos nossos pulmões. Os canais respiratórios que vão até os nossos pulmões estão cheios de glândulas que segregam os germes e a poeira para que não sejam varridos pela cília. São milhares de pêlos microscópicos que oscilam de um lado para o outro 12 vezes por segundo. Eles se movimentam mais rapidamente quando varrem para o lado da garganta, do que quando se movimentam para o lado do estômago, levando milhares de bactérias pelo sistema acima, na direção da garganta, onde são inofensivas ao trato digestivo.

O ar passa pela traquéia e vai aos pulmões, que têm a tarefa de fazer a troca de gases (isto é, levar o oxigênio, que dá vida ao corpo, e remover o venenoso dióxido de carbono e outros produtos residuais do metabolismo). Esse processo se faz através de 750 milhões de microscópicos sacos aéreos chamados aIvéolos Se fossem esticados horizontalmente cobririam uma área de 55,74 m2, a. uma superfície 25 vezes maior do que a nossa pele.

O corpo tem um sistema notável e complexo, que mantém a sua temperatura em cerca de 370C. Sabe-se, entretanto, que os seres humanos sobrevivem a temperaturas absurdamente baixas por longos períodos. Dorothy May Stephens passou por uma queda interna de temperatura que baixou para 180C, mais de 190C abaixo do normal. Ela foi encontrada inconsciente numa manhã do inverno de 1951. A Sra. Stephens sobreviveu apenas por causa da flexibilidade do corpo humano e dos heróicos esforços do hospital. Conta-se que Vicky David, uma criança de dois anos de idade, foi encontrada inconsciente, em 1955, com uma temperatura interna de 15,5ºC e sobreviveu.

Esses extremos ilustram a capacidade de sobrevivência do corpo hu-mano, que tem um sistema incrivelmente eficiente, que quase sempre mantém a temperatura interna dentro dos parâmetros extremamente rigorosos e normalmente passa por variações muito pequenas. Controlado pelo hipotálamo, que é uma parte do cérebro, o corpo humano é refrescado pela secreção de líquidos produzidos por aproximadamente dois milhões de glândulas sudoríparas. Suar é um meio notavelmente eficaz e essencial para equilibrar a temperatura do corpo. De maneira natural, a evaporação do suor provoca o resfriamento, um processo que é constante. O corpo trabalha com a queima literal de alimento, e isso requer oxigênio (como todo fogo). Por isso nós respiramos. Como acontece com todo fogo, produz calor. A respiração na forma de vapor, chamada de perspiração insensível provoca o resfriamento do corpo e controla os pequenos ajustamentos da temperatura. O resultado é que mais ou menos 630 ml de líquido são sec! retados diariamente. Quando sen-timos frio, o problema é principalmente que estamos perdendo calor demais. Geralmente reduzimos a perda de calor, vestindo alguma coisa quente para manter o calor do corpo dentro dele. O corpo gera calor suficiente para que, de um modo geral, nos mantenhamos aquecidos, mesmo quando o ar ao nosso redor está a 45,50C negativos. Apenas quando a perda é mais rápida do que o ganho é que sentimos frio.

A fim de dar informações acerca da temperatura e outras condições físicas ao cérebro, só a pele tem cerca de quatro milhões de estruturas que são sensíveis à dor. Além disso, tem cerca de meio milhão de nervos sensíveis ao toque e 200 mil à temperatura. Esses “postos de comunicação” mantêm o cérebro informado de todas as condições que reinam por todo o corpo. E uma complicada rede central de “espionagem” sem paralelos no mundo organizado pelos homens.

Há pessoas que dizem que tudo isto “simplesmente aconteceu” por causa de erros na reprodução (mutações) e que os poucos erros benéficos foram acumulados através da “seleção natural” e ao acaso. Mas, quanto mais aprendemos acerca do corpo humano, mas percebemos que há muito mais ainda para ser descoberto. Pode-se passar a vida inteira estudando um só órgão ou um só sistema orgânico (e é o que muitas pessoas fazem). Assim, temos cardiologistas, hematologistas, urologistas, proctologistas, ginecologistas, neurologistas, psiquiatras, ad infinitum. Somos realmente, como declara o Salmo, criados “por modo assombrosamente maravilhoso”, e a criação de Deus é digna de louvor. Como diz o Salmo 139:14, “as Tuas obras são admiráveis!”.

Texto retirado de: Origem Destino

Deus se importa

Uma palavra abençoadora para seu coração?

Extraído: A Viagem do Outro Cristão. Francis J.Roberts. Ed.A.D.Santos

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