SUICÍDIO – FRUTO DE QUE?

UMA SOCIEDADE TRANSVIADA:

Certa vez senti uma forte inclinação para fazer uma visita a uma irmã e o Senhor colocava em meu coração “espírito de suicídio”. Eu e minha esposa fomos à visita e não comentei nada com minha esposa, afinal, a irmã era cristã a tanto tempo e como abordar tal assunto?
Orei antes para que Deus confirmasse, e assim não cometesse nenhum engano. Quando fomos recebidos já notamos os olhos inchados de tanto choro e a expressão de sofrimento. Aquela irmã nos disse assim que adentramos a casa e perguntamos se tudo estava bem:
– Nada está bem! Estou aqui o dia todo procurando uma maneira de eu me tirar a própria vida e não perder a salvação e eu orei ao Senhor para que Ele enviasse alguém ou eu daria um fim a minha vida!
Deus usou de misericórdia e acabamos por ministrar aquela vida que pediu perdão por atentar contra sua própria vida.
Seria esse um caso isolado?

Infelizmente não, assim creio eu a julgar pelos acontecimentos que varrem nossa sociedade!

Somos uma sociedade corrompida. Estamos cercados por uma inversão de valores sem precedentes na história da humanidade. Estamos infestados de bêbados, sodomitas, pedófilos, e drogados de toda espécie.

Neste cenário encontramos muitas pessoas que, embora sendo conhecedores da Palavra são e estão sendo constantemente pressionados a ponto de se sentirem extenuados fisicamente, moralmente e espiritualmente… e é nesse momento que o diabo sopra aos ouvidos que melhor é “acabar contudo” pois, então os problemas – todos eles se resolverão. Isso é uma mentira absurda, pois, para um suicida o momento de sua morte marca de fato o início de um tormento eterno onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga e para sempre haverá pranto e ranger de dentes. (Mateus 8:12 – Marcos 9:44).

Há um espírito que envolve a sociedade onde a vida deixou de ter e de ser o bem maior. Hoje se é visto e medido pelo que se possui e não pela pessoa que é e o caráter que possui.

Os púlpitos já não são suficientes para trazerem palavras que apaziguam corações, portanto, uma pequenina pregação envernizada já é suficiente para os ouvintes e logo em seguida se mergulha em entretenimentos sem fim para de alguma forma acalmar a alma que dia após dia se assusta com o bramido do mar, o ruído das ondas e o tumulto dos povos.

O nosso país é agora uma nação violenta. Nenhuma rua é segura para se transitar, nenhuma casa está a salvo dos assaltantes. Não há loja que não seja importunada pelos ladrões e malfeitores. Estamos tornando-nos insensíveis aos abusos, espancamentos, abortos, mortes, atos violentos… Pai contra filho; filho contra pai; nação contra nação. Quando foi que presenciamos um político corrupto ser punido por sua corrupção como manda a lei?

A juventude está transviada. Jovens estão fazendo da violência um modo de vida. Quadrilhas de vagabundos matam, atacam, passam drogas, se juntam e aterrorizam.

O que leva uma pessoa entrar armado com grande potencial de fogo numa escola e matar tantas quantas vidas lhe for possível e depois se suicidar?

Centenas de jovens estão morrendo – pelo suicídio, ou esfaqueados, baleados, overdose. O lance é viver a mil nem que seja por pouco tempo. A vida está se tornando sem sentido para milhares…

Milhões de jovens estão cansados de pais infiéis, sem amor. Pais bêbados e mães drogadas. Os garotos estão tão confusos com pais divorciados, igrejas mortas, ensinos humanísticos. Ficam tão arrasados que experimentam de tudo para se levantar e quando não conseguem ou se suicidam ou se permitem suicidar-se lançando mão de um viver por caminhos que só os conduz a morte.

Há esperança no Senhor para todos quantos desejarem se achegar confiadamente a Ele. A Palavra afirma que: ”
“Porque há esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão os seus renovos. Se envelhecer na terra a sua raiz, e o seu tronco morrer no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta. Porém, morto o homem, é consumido; sim, rendendo o homem o espírito, então onde está ele?” (Jó 14:7-10).

Faça um voto pela vida e jamais pela morte! Suicídio NÃO é a solução!

CONCEITUANDO SUICÍDIO:
O suicídio é “a autodestruição, mediante a supressão intencional da própria vida”. Essa autodestruição usualmente se faz mediante meios súbitos e violentos; mas também pode ser reputado suicídio genuíno o debilitamento proposital do próprio corpo, a exposição proposital a enfermidades fatais, embora esses métodos sejam mais demorados.
Uma outra definição é a de “auto-assassínio” e a maior parte das religiões aceita essa noção.
A Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia classifica o suicídio em dois tipos bem distintos: o convencional e o pessoal.

CONVENCIONAL:

Ocorre como resultado da tradição e da força da opinião grupal ou pública. Um exemplo bem conhecido desse tipo de suicídio é o “hara-kiri” dos japoneses, o qual, sob certas circunstâncias, é chamado “honroso”, tomando ares de nobreza. Um nobre japonês, ao enfrentar a desgraça, ao tirar a própria vida é tido como alguém que praticou um ato louvável.

PESSOAIS:
Estes, por sua vez são atos de iniciativa individual. Não resultam de qualquer costume, mas usualmente são provocados por algum senso de desespero. Além disso, atualmente várias drogas usadas pelas pessoas produzem impulsos suicidas.

CAUSAS:
Com freqüência, as causas são bastante óbvias; mas, algumas vezes, não há causas aparentes. Dizem os sociólogos que o suicídio é uma espécie de auto-recolhimento, tendo as mesmas causas de qualquer outra fuga, exceto que se trata de algo radical e permanente. Assim, o suicídio é uma fuga de qualquer situação intolerável, como problemas financeiros, amorosos, sociais, desgraça pessoal, sentimentos de temor e de inadequação.

Certamente é verdade que há pessoas que simplesmente não possuem fortaleza nervosa para tolerar as modernas condições da vida, incluindo a situação criada por uma sociedade impessoal, mecanicista, onde parece que ninguém se importa se alguém vive ou morre. As neuroses e os desequilíbrios mentais entram com sua parceria nos casos de suicídio.
Alguns suicídios, mui provavelmente são assassinatos simbólicos. O suicida queria que outrem morresse ou sofresse, mas, voltou-se contra si mesmo. Ou, então, mesmo sem qualquer idéia de sofrimento infligido a outrem, o indivíduo de mente desequilibrada pode imaginar que feriu a outra pessoa, com a sua própria destruição. Talvez esse tipo de suicídio pareça um caminho mais fácil, diante da própria consciência, em vez de matar a pessoa odiada.

Também devemos pensar na causa das “grandes reversões”, quando as esperanças e ambições de alguém são destruídas, quando aquilo pelo qual alguém tanto lutou é subitamente perdido, ou ficou fora de alcance, de forma aparentemente permanente. As pessoas que vivem somente para o dinheiro podem sentir que a continuação da vida torna-se insuportável quando desaparecem as riquezas materiais, ou quando o dinheiro esperado não é ganho.

Para outros o suicídio é uma forma de auto-expiação. Um indivíduo pode ter cometido um grave erro, ou pode ter acumulado muitos erros, e está levando consigo uma pesada sensação de culpa, e acaba matando-se. Uma pessoa que não mais se respeita pode matar-se, em atitude de desespero. Também há casos de suicídio resultantes de um senso distorcido de altruísmo – “minha esposa ficaria melhor sem mim” pode pensar um homem. Também há outros que não se dispõem ou talvez mesmo não possam enfrentar a idade avançada e seu declínio físico, mental e financeiro. Entretanto, é significativo que as taxas de suicídio tem aumentado em muitos países, à medida em que a prosperidade bafeja suas respectivas populações.

De fato, os próprios meios que as pessoas empregam para produzir a prosperidade material também servem para desequilibrar seus sistemas nervosos, do que resultam suicídios. A quantidade de dinheiro quem uma pessoa possui ou deixa de ter não parece ser uma causa principal de suicídios, embora exerça sua influencia quanto a isso.

Talvez, generalizando, possamos asseverar que o suicídio é uma espécie de pervertida solução para os problemas da vida. O suicídio pode ser uma maneira das pessoas exprimirem ódio, anularem o senso de culpa, fugirem de seus problemas, escaparem da solidão, cancelarem o temor ou a dor física, expiarem por sentimentos de culpa ou proverem meios de subsistência a outrem (quando alguém tenta salvar a vida alheia, como nos casos de acidentes e emergencias).

IDÉIA FILOSÓFICA A RESPEITO:

SOCRATES negava que o homem tenha o direito de cometer suicídio. Segundo ele raciocinava, o homem é propriedade dos deuses, e a vida e a morte dependem deles, e não da vontade humana.

SCHOPENHAUER, embora pregasse uma doutrina de futilidade e desespero, opunha-se ao suicídio sob a alegação de que esse ato representa os desejos do individuo e não um verdadeiro ato de renuncia. O suicídio, pois, refletiria uma falta de disciplina.

ALBERTO CAMUS, embora reconhecendo o absurdo envolvido, muitas vezes, na própria vida, argumentava que o suicídio é uma reação inadequada para esse absurdo. A verdadeira reação humana seria “viver” em plena consciência aquele absurdo.

IDÉIA TEOLÓGICA:

Na teologia, a vida é dom de Deus, e devemos ter cuidado acerca de como tratamos esse dom. Os primeiros pais da igreja permitiam o suicídio somente em circunstancias muito especificas e limitadas; mas a maioria dos teólogos cristãos tem classificado o suicídio como uma forma de homicídio.

AGOSTINHO negava que o suicídio seja legitimo, sob qualquer circunstancias, e Tomas de Aquino concorda com tal afirmativa.
Ele expunha três princípios gerais contra tal ato:
a)    O suicídio é desnatural e contrário ao amor, que o individuo deveria ter para consigo mesmo e para com o próximo.
b)    É também uma ofensa contra a sociedade, pois, ninguém  vive para si mesmo, como também ninguém morre para si mesmo.
c)    O suicídio usurpa o poder de Deus, o único que pode tomar as decisões acerca de quando um homem deve viver ou morrer.
Os teólogos católicos romanos, naturalmente tem tomado a posição de Tomás de Aquino, como também os teólogos protestantes conservadores.

RAZÕES MORAIS CONTRÁRIAS AO SUICÍDIO:

a)    O sexto mandamento, conforme Êxodo 20:13 diz: “Não matarás”. Se o compararmos com Gênesis 9:6  que diz: “Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem”,  observamos que é um texto de prova geral contra o suicídio, porquanto todos sentem que o suicídio é uma forma de homicídio, envolvendo os mesmos fatores que aqueles acerca do homicídio em geral.

b)    Argumento baseado no desígnio. Há um tempo para tudo, logo, há um tempo de nascer e um tempo de morrer. O individuo não tem direito de perturbar esse cronograma, nem quanto ao próximo nem quanto a si mesmo.

c)    Argumento baseado no altruísmo. A maioria dos suicidas poderia ter revertido suas tendências autodestrutivas se tivessem começado a importar-se com outras pessoas e servi-las. Nisso encontrariam muita razão para continuar vivendo. O suicídio interrompe a oportunidade do individuo viver a lei do amor, em beneficio do próximo.

d)    Argumento baseado na tristeza e no opróbrio. Poucos suicídios deixam de entristecer as pessoas associadas aos suicidas; e quase todos os casos de suicídio envolvem vergonha. Portanto, usualmente o suicídio é um ato egoísta, próprio de quem não se importa com outras pessoas.

e)    Uma distorção de valores. A pessoa que acaba suicidando-se cultivou uma vida caracterizada por valores distorcidos. O fracasso do indivíduo em obter certas coisas, ou a perda de coisas já obtidas, ou a angustia mental resultante de falsos padrões, jamais poderá justificar aquilo que é moralmente equivalente ao homicídio.

f)    A preciosidade da vida humana é tal que o suicídio alinha-se entre as grandes imoralidades da experiência humana. A vida é um dom de Deus e não pode ser tratada com negligencia. Ninguém tem o direito de cortar a vida de outrem, e nem mesmo a sua própria vida, a qual é dom de Deus tanto quanto a vida de outrem.

g)    O cumprimento da missão de cada um requer que a vida seja usada em toda extensão possível. Há lições a serem aprendidas e coisas específicas a serem realizadas. O senso de missão sempre deveria incluir um serviço altruísta em favor do próximo, ou seja, o viver segundo a lei do amor. O suicídio destrói a missão e o amor.

ALGUMAS (DAS INÚMERAS) RAZÕES BÍBLICAS CONTRÁRIAS AO SUICÍDIO:

1)    A vida pertence a DEUS que a deu e somente DEUS pode tirá-la. “Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá”. (Ezequiel 18:4).

2)    Nada acontece sem a permissão de DEUS. Todo o poder pertence a DEUS. Os homens pecam por não perguntarem a DEUS antes de tomarem suas decisões e por não se submeterem ao senhorio de Cristo. “O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela” (1 Samuel 2:6)

3)    Quem se estriba em si mesmo corre o sério risco de jactar-se em si mesmo, mas, a Palavra nos exorta a gloriar-nos em nossas fraquezas e na dependência de Deus. “Se convém gloriar-me, gloriar-me-ei no que diz respeito à minha fraqueza” – (2 Coríntios 11:30).

4)    Nossos dias estão contados e estabelecidos, portanto, o término da vida provocado pelo homem, sua abordagem pelo crente não deve basear-se em raciocínio, filosofias e justificativas puramente humanas, mas nas Escrituras respeitante ao vasto assunto da vida. “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2:8). Quando as pessoas racionalizam e colocam no mesmo patamar a Bíblia com o que dizem por aí resultará em confusão e juízo na certa.

5)    Devemos reconhecer que a verdadeira felicidade e uma vida de beneficência dependem totalmente de Deus e que nosso presente e futuro estarão aos cuidados protetores do nosso Pai celestial. “É-me de todo preciso celebrar a solenidade que vem em Jerusalém; mas querendo Deus, outra vez voltarei a vós” – (Atos 18:21) (1 Coríntios 4.19; 16.7; Hebreus 6.3).

6)    Deus vai requerer toda vida. “Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem” – (Gênesis 9:5).

7)    Dias contados e estabelecidos. “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” – (Salmo 139:16). (Jó 7:6; 18 – 9:25 – 10:20 – 17:1 – 17:11 – 29:18 – Salmos 39:5 – 89:47 – 102:3,11,23,24).

8)    Clamando sim para viver com sabedoria. “Faze-me conhecer, Senhor, o meu fim, e a medida dos meus dias qual é, para que eu sinta quanto sou frágil” – (Salmo 39:4).

EXEMPLOS BÍBLICOS:
1)    SAUL
“E perguntou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar”.

MOTIVO: Do duplo suicídio = medo. Típico de quem não tem DEUS consigo. A falta de confiança em sua comunhão com DEUS trás o desespero e a confusão à mente na hora mais crucial de uma vida.
A obstinação em persistir na iniqüidade, e a recusa à direção do Espírito, nos priva do socorro divino. De nada adianta invocar a Deus, sem abandonar nossos maus caminhos (ver Mateus 3.2).

RESULTADO: “E os filisteus perseguiram a Saul e a seus filhos; e mataram a Jônatas, e a Abinadabe, e a Malquisua, filhos de Saul. E a peleja se agravou contra Saul, e os flecheiros o alcançaram; e muito temeu por causa dos flecheiros. Então disse Saul ao seu pajem de armas: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham estes incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim. Porém o seu pajem de armas não quis, porque temia muito; então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela” (2 Samuel 31:2-5).

2)    AITOFEL
“Vendo, pois, Aitofel que se não tinha seguido o seu conselho, albardou o jumento, e levantou-se, e foi para sua casa e para a sua cidade, e deu ordem à sua casa, e se enforcou e morreu, e foi sepultado na sepultura de seu pai” (2 Samuel 17:23).

MOTIVO:  Orgulho, falta de humildade, soberba, arrogância.

RESULTADO: Foi para sua casa, deu ordem e se enforcou e morreu.

3)    ZINRI
“E o povo que estava acampado ouviu dizer: Zinri tem conspirado, e até matou o rei. Todo o Israel pois, no mesmo dia, no arraial, constituiu rei sobre Israel a Onri, capitão do exército. E subiu Onri, e todo o Israel com ele, de Gibetom, e cercaram a Tirza. E sucedeu que Zinri, vendo que a cidade era tomada, foi ao paço da casa do rei e queimou-a sobre si; e morreu, por causa dos pecados que cometera, fazendo o que era mau aos olhos do Senhor, andando no caminho de Jeroboão, e no pecado que ele cometera, fazendo Israel pecar” (1 Reis 16:16-19).

MOTIVO: Ele teve medo de ser torturado até a morte e falta de confiança em DEUS e em seu perdão, pois seus pecados eram mui grandes.

RESULTADO: Ateou fogo na cidade e queimou-a sobre si mesmo.

4)    JUDAS ISCARIOTES
“Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus; porque foi contado conosco e alcançou sorte neste ministério. Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram” (Atos 1:16-18).

MOTIVO: Deu ouvidos a satanás e ao que satanás lhe prometia. “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze” (Lucas 22:3).

RESULTADO: Precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.

5)    SANSÃO
“Porém seu pai e sua mãe lhe disseram: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o meu povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? E disse Sansão a seu pai: Tomai-me esta, porque ela agrada aos meus olhos” (Juizes 14:3).

MOTIVOS:
a)    Não se firmou na palavra de Deus. Demonstrou falta de interesse e de respeito para com os mandamentos de Deus, e desprezou totalmente a lei de Deus quanto ao casamento misto (Êxodo 34.16; Deuteronomio 7.3; Genesis 24.3,4; 26.34,35).
b)    Não fez caso do ensino que seus pais lhe transmitiram da parte de Deus, e abandonou os princípios bíblicos de vida, para fazer a sua própria vontade (13.5,8,14,24,25).
c)     Diferente de Moisés, que escolheu sofrer adversidades com o povo de Deus, ao invés de desfrutar dos prazeres passageiros do pecado (Hebreus 11.25), Sansão decidiu liberar suas emoções e atender seus desejos de maneira desagradável a Deus (14.3; 16.1,4).
d)    Visando ao proveito e à vantagens pessoais, menosprezou os dons e o poder que Deus lhe concedera.

RESULTADO:
Em Juizes 16.30 está escrito: “E disse Sansão: Morra eu com os filisteus! E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara na sua vida”.
Tido como herói da fé (Hebreus 11.32), Sansão sabia o que tinha feito contra DEUS e também sabia que para concertar o erro só haveria aquela oportunidade que lhe custaria sua vida, mas livraria o povo de DEUS das garras dos filisteus.
Sansão, sinceramente arrependido e com a fé renovada em Deus, clamou ao Senhor, e a sua oração foi ouvida, mas, ali findou sua vida.


ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS:

Nada mais, nada menos do que Moisés, Elias e Jonas clamaram para que DEUS lhes tirasse a vida, mas DEUS decidiu que ainda não era a hora deles. Seu propósito é soberano na vida de cada ser humano.

MOISÉS: Moisés esperava conduzir o povo como um exército triunfante à terra prometida. Ao invés disso, o povo agia como nenês espirituais, e Moisés reconheceu que seria demais para ele carregá-los. Deus, então, tomou do Espírito que estava sobre Moisés e colocou-o sobre setenta anciãos para ajudá-lo na liderança espiritual do povo (Números 11:15-17).

ELIAS: Elias tomado de cansaço, desânimo, tristeza, orou pedindo a Deus que Ele o dispensasse do pesado ministério profético e o deixasse partir para o descanso celestial.  (1 Reis 19:4).
Os sentimentos de Elias não eram muito diferentes dos do (a) apóstolo Paulo, quando afirmou ter “desejo de partir e estar com Cristo” (Filipenses 1.23), ou (b) dos heróis da fé, que “desejam uma [pátria] melhor, isto é, a celestial” (Hebreus 11.16; ver também Moisés, em Números 11.15).
Algumas das razões de estar Elias profundamente desanimado.
-Aparente fracasso: ele esperava a conversão de todo o Israel, e possivelmente, até mesmo de Jezabel; mas agora, pelo contrário, tinha que fugir para salvar sua vida.
-A esperança, a labuta e o esforço da sua vida inteira findavam agora em fracasso, conforme parecia .
-Solidão: julgava ser ele o único que batalhava pela verdade e justiça de Deus (v. 10; cf. Paulo, 2 Timóteo 4.16).
-Exaustão física depois de uma longa e árdua viagem (vv. 3,4; 18.46).
-Deus tem sempre um anjo para tocar os Seus. Um anjo tocou Elias. Deus cuidou do desalentado Elias de modo compassivo e amorável (Hebreus 4.14,15).
-Permitiu que Elias dormisse.
-Fortaleceu-o com alimentos.
-Propiciou-lhe uma revelação inspiradora do seu poder e presença.
-Concedeu-lhe nova revelação e orientação .
-Deu-lhe um companheiro fiel e fraterno.
Noutras palavras, quando o filho de Deus enfrenta o desânimo, no desempenho que Deus lhe confiou, ele pode suplicar a Deus, em nome de Cristo, que lhe dê força, graça e coragem, e os capacite diante de tais situações (Hebreus 2.18; 3.6; 7.25).

JONAS: Jonas ficou tão frustrado e emocionalmente perturbado, que preferiu morrer. De alguma forma, achava que Deus se voltara contra ele e Israel, ao poupar os ninivitas. (Jonas 4:3).

CONSIDERAÇÕES FINAIS
:
Encerro este breve comentário sobre esse misterioso assunto com o texto do apóstolo Paulo encontrado na carta aos Filipenses 1:21:

“Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”.

Autor: Vilson Ferro Martins – em 07/04/2011
Utilizado neste artigo:
Dicionário Michaelis
Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – R.N. Champlin. Vol. 6. Pag. 359-360.
David Wilkerson – Um Clamor Contra a Juventude Corrompida!
Internet

Deus se importa

Uma palavra abençoadora para seu coração?

Extraído: A Viagem do Outro Cristão. Francis J.Roberts. Ed.A.D.Santos

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