“G”
GUIA DE CEGO
Participantes: Indefinido sendo Nº pares de pessoas.
Tempo Estimado: 25 minutos.
Material: Algumas vendas ou lençóis, e uma área com obstáculos, de preferência em campo aberto.
Descrição: O coordenador venda os olhos de todas, caso não tenha vendas o coordenador devera pedir a todos que fechem os olhos. Os cegos devem caminhar desviando-se dos obstáculos durante determinado intervalo de tempo. Após este tempo deve-se realizar alguns questionamentos para os mesmos, tais como:
Como vocês se sentiram sem poder enxergar?
Tiveram medo? Por quê? De quê?
Que acham da sorte dos cegos?
Em seguida, a metade dos participantes deveram abrir os olhos para servir como guia, que conduzirá o cego por onde quiser. Depois de algum tempo podem ser feito tudo novamente onde os guias iram vendar os olhos e os cegos serão os guias. Após este tempo deve-se realizados os seguintes questionamentos:
Como vocês se sentiram nas mãos dos guias?
Tiveram confiança ou desconfiança? Por quê?
É preferível sozinho ou com um guia? Por quê?
Por último, dispõe-se dois voluntários de cego, sendo que um guiará o outro. Ao final, pode-se realizar os mesmos questionamentos do passo anterior. Dentre os questionamentos finais, a todos, pode-se citar:
O que a dinâmica teve de parecido com a vida de cada um?
Além da cegueira física, vocês conhecem outros tipos de cegueira?
Quais? (ira, ignorância, inveja, apatia, soberba, etc.)
Os homens tem necessidade de guias? Quem são os outros guias? (Deus, Jesus, família, educadores, amigos, etc.)
Costumamos confiar nestes guias? O que acontece com quem não aceita o serviço de um guia?
Qual a pior cegueira: a física ou a de espírito? Por quê?
O Evangelho relata várias curas de cegos (Mateus 9:27-32 – João 9:1-39). Qual a semelhança que se pode encontrar, por exemplo, entre o relato de São Lucas e a sociedade moderna? Qual a semelhança entre a cura da vista e a missão da igreja de conscientização?
Orientação Bíblica: Lucas 6:39 – 11:36
“H”
“I”
IDENTIFICAÇÃO PESSOAL COM A NATUREZA
Objetivos: Auto conhecimento e súplicas
Material: Símbolos da natureza, papel e caneta.
Desenvolvimento:
1.Contemplação da natureza. Cada um procura um elemento na natureza que mais lhe chama a atenção e reflete: Porque o escolhi? O que ele me diz?
2.Formação de pequenos grupos para partilha.
3.Cada pequeno grupo se junta com o outro e faz uma nova partilha. O grupo escolhe um como símbolo e formula uma prece.
4.Um representante de cada grupo apresenta o símbolo ao grupo, fazendo uma súplica.
Orientação Bíblica: Gênesis 1:1-25.
“J”
“L”
“M”
MANCHA OU PONTO
Objetivo: oração, pedido de perdão, suplica, revisão de vida…
Material: uma folha branca com um ponto escuro ou mancha, bem no centro da mesa.
Desenvolvimento: mostrar ao grupo a folha com o ponto ou mancha no centro.
Depois de um minuto de observação silenciosa, pedir que se expressem descrevendo o que viram.
Provavelmente a maioria se deterá no ponto escuro.
Pedir, então, que tirem conclusões práticas.
Exemplo: em geral, nos apresentamos nos aspectos negativos dos acontecimentos, das pessoas, esquecendo-nos do seu lado luminoso que, quase sempre, é maior.
Orientação Bíblica: 1 Coríntios 3:1-4 – Salmo 51.
MANDAMENTOS
Objetivo: Deus precisa de nós para fazer deste mundo uma casa bonita e para todos.
Para conviver nesta casa somos convidados a nos conhecer e estabelecer uma ajuda mútua, para que todos possam crescer como gente, capaz de ter muita vida. No entanto, toda convivência exige certas normas, que construídas de forma conjunta são assumidas com responsabilidade.
Os mandamentos do povo de Deus também foram sendo construídos aos poucos como uma casa. O povo foi percebendo que para viver conforme Deus queria, era preciso assumir o amor, a liberdade que Ele mesmo tinha dado.
A vivência dos mandamentos só pode ser pensada em comunidade. A “casa” da comunidade é chamada a se organizar de acordo com as leis de Deus.
Tempo Estimado: 45 minutos.
Material: Tiras de papel, cola, durex, canetas ou lápis
Descrição:
1.º Dividir o grupo em dois subgrupos.
2.º Dar a cada grupo 10 tiras de papel.
3.º Cada grupo, com as tiras, construirá uma casa.
1.º O primeiro grupo escreverá em cada tira o que é importante para bem viver numa casa, que pode ser a casa familiar, grupal, como também a casa do país.
2.º O segundo Grupo escreverá os mandamentos assim:
1) Amar a Deus sobre todas as coisas, ou Só Javé como Deus.
2) Não usar seu nome em vão, ou use o meu nome só para promover a vida.
3) Guardar os domingos e festas, ou guarda ou dias e momentos para celebrar a vida e o meu amor por você.
4) Honrar pai e mãe, ou pais e filhos acolham-se com amor para que a vida seja plena.
5) Não matar, ou respeite e promova a vida.
6) Não cometer adultério, ou respeitem-se mutuamente: homem e mulher, menino e menina. Que a vida e o amor prevaleçam.
7) Não roubar, ou respeite o direito aos bens necessários para poder viver. Partilhe e seja solidário.
8) Não jurar em falso, ou seja verdadeiro e honesto.
9) e 10) Não desejar nada do outro.
Respeite e use os bens para favorecer a vida e não para a cobiça e com ganância.
(Aqui o 9.º e 10.º mandamentos foram juntados como faz a própria Bíblia – (Ex 20,17).
3.º Na 10.ª tira de papel pode-se escrever: “Tudo faremos para observar a tua lei”.
4.º Com as tiras, cada grupo constrói no chão a sua casa. O catequista chamará atenção sobre o que será colocado como alicerce, para que esta casa não caia. Nas colunas, colocar o que sustentará toda a casa.
Aqui, na casa dos mandamentos, o 5.º “não matar” será a principal coluna.
O amor a Deus e ao próximo são a base para a vivência de todos os outros mandamentos.
5.º Pode-se fazer uma comparação entre as duas casas e perceber que queremos construir a vida, do jeito que Deus quer. Deus detesta a opressão e todo o tipo de atitude que provoca morte.
Os mandamentos são a expressão clara de uma sociedade fraterna e igualitária. O povo da Antiga Aliança considera os mandamentos como um presente de Deus.
Eles são cantados no Salmo 119, que proclama que a Lei de Deus é o caminho seguro para viver a aliança e encontrar a verdadeira liberdade.
MEUS SENTIMENTOS
Objetivo: apresentação e entrosamento
Material: papel, lápis de cor.
Desenvolvimento: cada um deve retratar num desenho os sentimentos, as perspectivas que têm.
Dar um tempo para este trabalho individual que deve ser feito em silêncio, sem nenhuma comunicação.
Num segundo momento as pessoas se reúnem em subgrupos e se apresentam dizendo o nome, de onde vem, mostrando o seu desenho explicado-o.
O grupo escolhe um dos desenhos para ser o seu símbolo apresentando-o e justificando.
Pode-se também fazer um grupão onde cada um apresenta mostrando e comentando o seu desenho.
Orientação Bíblica: Filipenses 1:3-11 – Salmo 6.