CONTRACEPTIVOS ORAIS

EFEITOS DOS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS:

São medicamentos orais que contêm hormônios sintéticos. Toma-se geralmente, durante 21 dias do ciclo com o propósito de controlar os nascimentos.
A pílula “combinada” contém estrógenos e progesterona. Há um outro tipo chamado “minipílula” que só tem progesterona.
Atualmente dispõe-se dos chamados “trifásicos”, com doses variável de hormônios durante o ciclo.
65 milhões de mulheres estão usando esta modalidade de anticoncepção.

COMO FUNCIONAM?
Funcionam de três maneiras para conseguir o efeito de controle de natalidade:

1) Com os ACO (anticoncepcionais orais) “combinados” (como também nos “trifásicos”) os hormônios produzem a supressão da ovulação. Isso ocorre em todos os casos.
2) Altera o estado do trato genital inclusive produzindo modificações no muco cervical que dificultam o acesso do espermatozóide até o óvulo.
3) Determinam mudanças no endométrio que impedem a nidação do bebê de poucos dias que vem da trompa. (1)

PODEM SER ABORTIVAS?

Sim.
A este respeito, referindo-se à pílula combinada o Dr. J. Richard Crout (Diretor da FDA do Governo dos EE.UU.) explicou que “fundamentalmente estas pílulas alteram o mecanismo endócrino normal na regulação do ciclo genital feminino e modifica as características da mucosa uterina que deixa de ser receptiva para o óvulo fertilizado”. Ao atuar dessa maneira, inibem a ovulação e mudam as características da mucosa uterina de modo que já não é mais receptiva para o óvulo fecundado.(2)

Falando da Pílula Combinada dos últimos anos da década de 60 (que era mais potente que as atuais), os Drs. John Peel e Malcolm Potts, em seu “Texto par a prática contraceptiva” afirmam que a interrupção ovulatória ocorrem entre 2% a 10% dos ciclos.(3)

É provável que, com as baixas dosagens que há nessas pílulas de hoje, a ovulação ocorra mais freqüentemente
As conseqüências da alteração do endométrio (que é parte da ação da pílula combinada) é explicada ainda melhor pelo Dr. R. Mishel, da Universidade da Califórnia do Sul:
Além disso, as pílulas combinadas alteram o endométrio de tal maneira que a produção glandular do glucógeno fica diminuída e há menos energia à disposição do blastocisto (a nova vida em desenvolvimento) para que possa se desenvolver na cavidade uterina. (4)
O Dr. Alan Guttmacher, antigo presidente da “Paternidade Planificada”, descreveu a estrutura do endométrio sob a ação da pílula combinada como a “imagem de glândulas exaustas, inativas…
“A aparência do endométrio pré-menstrual normal, difere de tal maneira do endométrio sob a ação dos anticoncepcionais orais que se pode duvidar se está apto para a implantação de um óvulo fertilizado. (5)

A ação da pílula que contém apenas progesterona parece ser mais freqüentemente ABORTIVA.
Quando os laboratórios SINTEX Inc. lançaram no mercado a pílula só com progesterona (que haviam fabricado), seu porta-voz Russ Wilfs, anunciou que não “interferia com a ovulação”… Parece afetar o endométrio (revestimento do útero) de modo tal que um óvulo fecundado não pode ser implantado. (6)

Também provocam hostilidade do muco cervical que se torna inóspito e dificulta a passagem dos espermatozóides.
Esse fato é corroborado pela advertência da FDA (Administração de Alimentos e drogas dos EE.UU.) que detalhadamente indica:
“As pílulas anticoncepcionais que contém somente progesterona alteram o muco cervical, exercem um efeito progestacional sobre o endométrio, interferindo com a implantação e em alguns casos, suprimindo a ovulação.” (7)

EFEITOS DIVERSOS:

1) As enfermidades do sistema circulatório constituem o efeito nocivo mais importante.
2) O infarto no miocárdio é mais freqüente nas pacientes que tomam anticoncepcionais orais e fumam, são hipertensas ou diabéticas.
3) Podem ocasionar embolias (obstrução de um vaso sanguíneo por coágulos veiculados pelo sangue) em nível de vasos pulmonares, cerebrais, de retina, etc, a ponto de se dar a coagulação intravascular (trombose) venosa.
4) A hemorragia subaracnoídea (hemorragia que se produz nas envolturas das meninges do encéfalo) também pode ver-se favorecida pelos anticoncepcionais orais.
5) A hipertensão produzida pelo progestágeno observa-se em 5 a 10% das mulheres normais. Com mais freqüência sofrem de hipertensão as que têm antecedentes familiares de hipertensão ou de toxemia tardia.

6) Possíveis carcinogênesis:
A – Mama: é a doença maligna mais comum da mulher nos países desenvolvidos. Há suspeitas de que esses tumores poderiam ser induzidos pelos estrógenos exógenos. As possíveis interações dessa lesão com os anticoncepcionais orais deve ser levada em consideração.
B – Cérvix: não se chegou a estabelecer uma correlação causal entre os anticoncepcionais orais e o câncer da cérvix.
C – Adenoma: (hipofisário). Se se observa galactorréia deveria usar-se outro método.
D – Tumores hepáticos: “reconhece-se que o risco relativo de que produza adenoma hepático benigno aumenta nas usuárias de anticoncepcionais orais. Se este se instala e se produz hemorragia poderia implicar risco de vida”. A icterícia colestática raras vezes se apresenta nas usuárias de pílulas, mas pode ocorrer, especialmente nas que tiveram icterícia colestática na gravidez.

7) Metabolismo da glucose: Os anticoncepcionais orais produzem transtornos no metabolismo da glucose (açúcares). As diabéticas não devem usar e nas formas latentes da doença (pré-diabetes) os comprimidos podem evidenciar a diabete.
8) Vitaminas: enquanto se usa anticoncepcionais orais se produzem mudanças nas concentrações das vitaminas no sangue.
9) Volta da menstruação e fecundidade: usualmente se consegue o nível normal de fecundidade em alguns meses.
10) Malformações fetais: Observou-se um aumento de malformações nas populações onde o uso dos anticoncepcionais aumentava progressivamente.
Além disso o exame anátomo-patológico de abortos precoces em usuárias de anticoncepcionais encontrou como causa freqüente de malformações embrionárias ou fetais. Aconselha-se à mulher que deseja uma gravidez e toma essas pílulas, que deixe de tomá-las durante um lapso de tempo de 3 a 4 meses, antes de tentar ficar grávida.
11) Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, tontices, seios doloridos, aumento de peso, dor de cabeça, retenção de líquido, sangramento inter-menstrual, mudanças no comportamento, irritabilidade, depressão, modificação na libido, deficiência da visão, da audição ou da fala e inchação ou enfraquecimento nos braços e pernas.

CONTRA-INDICAÇÕES:

Nas seguintes indicações haveria que obter orientação médica antes de tomar um anticonceptivo oral. Deveria lhe ser explicado adequadamente os riscos potenciais no caso da opção ser afirmativa.

* Tem mais de 38 anos.
* Fuma e é maior de 35 anos.
* Hipertensão leve ou história de doença hipertensiva da gravidez (toxemia).
* Epilepsia.
* Diabete mellitus e pré-diabetes.
* História de acessos de depressão.
* Doenças hepáticas (antecedentes de hepatites ou icterícia de outras origens). Prurido durante a gravidez.
* Varizes ou antecedente de tromboses ou embolias.

O leite da mãe é a fonte principal de alimentos para a maioria dos recém-nascidos. Protege-os contra algumas doenças. Por conseguinte, é importante que certas formas de anticoncepcionais não interfiram no aleitamento materno.

Os anticoncepcionais orais diminuem a quantidade e qualidade do aleitamento materno e a duração da amamentação. Não é aconselhável tomar os anticoncepcionais durante a lactação. Com isso se favorece a icterícia néo-natal, os progestágenos sintéticos têm ação andrógena e ao passar para o leite materno exercem ação masculinizante no aleitamento de crianças do sexo feminino.

Por outro lado, a experiência ensina que a amamentação evita mais a gravidez do que todos os programas de planejamento familiar organizados e por conseguinte, tem ação definida na regulação da natalidade. Ademais, contribuem para a melhor nutrição do bebê e para seu bem-estar.
Em virtude do valor nutritivo da amamentação, o Comitê Médico da IPPF desaprovou a propaganda e promoção comercial intensiva do uso de mamadeiras. Deve-se incentivar a amamentação no peito. (Extraído do Boletim Médico da IPPF, dez/91).

CONCLUSÕES PRÁTICAS
:
1) A pílula somente com progesterona poderia estar atuando, primariamente, como abortiva a produzir efeitos à nível do útero em vez de suprimir a ovulação. As pílulas combinadas e as trifásicas podem atuar como abortivas em qualquer ciclo de qualquer mulher. Portanto a pílula não deverá ser usada por mulheres que querem respeitas a vida humana recentemente concebida.
2) A mulher que quer ter saúde não usará uma pílula anticoncepcional.
Será que há alguma alternativa natural, segura e efetiva em vez de usar a pílula ou o DIU? Sim. Ao mesmo tempo em que as indústrias farmacêuticas desenvolvem a pílula e o DIU, outros pesquisadores colocaram à disposição um método seguro, são e natural que possuem a mesma eficácia que aqueles meios artificiais.
É o Método da Ovulação (também chamado Método Billings) pelos seus descobridores, um casal de médicos católicos da Austrália em 1970. Há vários centros de planejamento familiar natural no Brasil. Procure-os.

Citações
1) Federal Register 7.12.76.
2) Citado em “FDA Consumer”, 5/76.
3) “Texbook”, Cambridge, Inglaterra, 1969.
4) “Current status of gral. contraceptive steroids” Clinical Obstetric and Gynecology, 12/76
5) “Prevention of conception through contraception and sterilization”.
6) Cincinnati Post., 11.1.73
7) Federal Register, op. cit.
8) Physician Desk Reference, 1198.
9) Oral contraceptives and venous thromboembolic disease, surgically confirmed gall bladder desease and breast tumors”, Lancet, 1973.
10) “Pelvic inflammatory disease in IUD users”. FDA Bulletin, 1978.
11) Christopheer Tietze”: Intrauterine contraception a research report”. Studies in Family Planning, 1968.
12) Physician Desk Reference, 1979.
13) Searle Laboratories. “For the Patient”. “Cu – 7” Brand of IUD Cooper contraceptive, 1977.

Tradução da PROVIDAFAMÍLIA do original em espanhol “Los DIU – Dispositivos Intrauterinos SON INOCUOS? SON ABORTIVOS?” publicado pela CENAPLANF, Pablo de Maria 1362 – Montevideo, Uruguai.
Retirado de: http://www.digiweb.com/providafam/diu.htm em 07/12/2003.

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Extraído: A Viagem do Outro Cristão. Francis J.Roberts. Ed.A.D.Santos

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