Informativo

Teste em pílula masculina; procurando por genes inférteis; liberação de um novo tipo de camisinhas:

Os Laboratórios Organon, uma companhia farmacêutica na Escócia, iniciou testes de segurança e eficácia da assim chamada pílula contraceptiva masculina[1].
De acordo com relatórios publicados, 150 homens escoceses em Edinburgo começaram a tomar a pílula em outubro, bem como um número considerável na Cidade do Cabo na África do Sul, Shanghai e Hong Kong na China. A pílula “engambela” o corpo para que pare de produzir esperma através do aumento de progesterona, de modo semelhante à micro pílula feminina. Pesquisadores relatam que a nova pílula masculina não causa aumento de peso, acne, variações de humor ou aumento de colesterol, o que tem frustado o uso feminino de drogas anti-fertilidade. Todavia, para o uso de pílulas pelos homens, será necessário que se reverta o quadro de queda nos níveis de testosterona, com um implante que terá que ser colocado a cada 6 meses. Detalhes de como o implante irá funcionar e o que este poderá acarretar ao custo total da pílula masculina, ainda não foram descobertos.

O Organon informa que, uma vez que os homens param de tomar a pílula, a produção de esperma retorna em “poucas semanas”.
Cameron Martin, do Royal Infirmary de Edinburgo, cuja pesquisa viabilizou os esforços do Organon, previu que as experiências serão bem sucedidas e que a pílula masculina estará no mercado antes mesmo do ano 2.000. “Não há dúvida de que o medicamento poderia ser produzido”, disse Martin. “isto se daria dentro de dois ou três anos”.

Pesquisadores procuram por um gene bloqueador da fertilidade:

Neste meio tempo, outros pesquisadores escoceses do Hospital Geral de Edinburgo começaram a procurar por um meio genético de produzir infantilidade[2]. Pesquisadores descobriram que os genes de uma das duas famílias-chave de genes, chamadas de RBM ou genes DAZ, estão faltando em homens e mulheres inférteis. Os pesquisadores dizem que é como se estes genes produzissem uma proteína necessária ao amadurecimento do óvulo e do esperma.

Pelo fato da ação dos genes nos humanos ser bastante complexa e difícil de isolar, pesquisadores começaram a trabalhar como camundongos que têm um precedente das famílias do gene em sua estrutura genética. Os pesquisadores descobriram que os camundongos tinham duas cópias do gene interrompido (homozigoto) se tornavam inférteis. “Os animais homozigotos se mostravam perfeitamente normais em todos os aspectos, exceto que eles não possuem nenhuma célula germinativa viva quando chegam a idade adulta. Isso era verdadeiro tanto para os animais machos quanto para as fêmeas”, disse Howard Cooke, que comanda os esforços de biologia molecular ligados ao projeto de pesquisa.

Análises anatômicas e histológicas descobriram que ovários e testes de animais homozigotos tinham todos aparência normal, exceto pelo fato de serem de menor tamanho e não conter nenhuma célula germinativa. Células germinativas em mamíferos férteis, incluindo seres humanos, geralmente proliferam antes do nascimento e depois permanecem adormecidas até a puberdade e vida sexual adulta.

Apesar dos resultados desses estudos permanecerem “obscuros”, disse Cooke, seria teoricamente possível para manipulação genética futura, permitir que pais ou governos, decidissem, de antemão, que ser humano nasceria fértil ou não.
Companhia lança preservativo Duron London International Group anunciou a liberação, aos europeus e finalmente ao mercado global, do Durez Avanti, um novo preservativo feito de Duron, . O uso inovador de Duron no preservativo significa que ele é “mais resistente” que o látex, dizem os executivos da empresa, ao passo que mais finos do que o látex. Além disso, eles ressaltam que os preservativos Duron são adequados para o uso com lubrificantes a base de óleo, o que atualmente, faz com que os preservativos de látex se danifiquem.

O London International é famoso por promover o preservativo mundialmente. A companhia já atua com outros produtos em 140 países.

[1] Scripps, “Tests set for male contraceptive pill”, 9 outubro 1997.
[2] Bioworld, “Gene relacionado à infertilidade pode levar a novos contraceptivos”, 16 setembro, 1997.

Deus se importa

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Extraído: A Viagem do Outro Cristão. Francis J.Roberts. Ed.A.D.Santos

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