DEZ MANEIRAS DE CHAMAR A ATENÇÃO DO MESTRE – Baseado no Livro de Lucas.
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” – Mateus 11:28.
A pluralidade na forma como pessoas de faixa etária e nacionalidades diferentes, de ambos os sexos chamaram a atenção de Jesus nos leva crer que podemos encontrar um ensino implícito de que cada um pode e deve procurar a sua maneira chamar a atenção do Mestre em busca de socorro sempre presente, pois, qualquer que vai a Ele de maneira nenhuma será lançado fora. Há um convite: Vinde a Mim!
10) MINUTOS FINAIS (23:39-43)
“E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” – Lucas 23:39-43.
Que hora mais crucial na vida de alguém – a hora da morte! Ninguém gosta de falar sobre o assunto. Existem aqueles que nem sequer leem as mensagens cujo teor se evidencia a morte, entretanto, não podemos ignorar que somos sujeitos a ela a qualquer momento.
Aqueles três que se encontravam sobre o madeiro lá no monte chamado Gólgota sabiam que a morte seria iminente. Jesus, cujo propósito da sua vinda era morrer pelo pecado da humanidade e ressurgir trazendo redenção a todos quantos O aceitarem como único e suficiente Salvador. Além de Jesus, outros dois indivíduos que segundo os relatos bíblicos estavam sendo crucificados porque eram “malfeitores”.
Um deles começa a blasfemar praguejando Jesus de Nazaré. Ele estava ali, próximo da morte, mas de coração tão duro que sequer levava em consideração tudo o que provavelmente ouvira sobre Jesus. No entanto o outro malfeitor o repreende por tais palavras e pela repreensão mencionada observa-se que ele teme a Deus. Era sim um malfeitor, mas, no fundo daquele coração havia TEMOR. Além de temor ele tinha consciência de seu erro, o que podemos entender como um “pedido de perdão”. Ele disse: “E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam”. Mais a frente na leitura constatamos que Jesus, que certamente ouvia ao diálogo entre os malfeitores acatou o pedido “subjetivo” de perdão. Quando o malfeitor que temia a Deus chama a atenção do Mestre e lhe diz: “Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”, Jesus IMEDIATAMENTE responde: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”.
É assim que Jesus age – IMEDIATAMENTE – quando de verdade O buscamos com um coração contrito e quebrantado. Isso já havia sido profetizado pelo profeta Isaías acerca de Jesus cerca de 700 anos antes da vinda dEle sobre a terra. Ele diz: “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos” – (Isaías 57:15).
A bem da verdade, sabe quanto tempo demora entre pedirmos perdão e sermos perdoados? Exatamente o tempo em que demoramos em nos pronunciar. Nada mais, nada menos! O diálogo entre esse malfeitor e Jesus nos ensina essa verdade, portanto, não vamos permitir que o inimigo semeie dúvida!
É possível que alguém… algum dia leia esta pequena meditação e se encontre numa situação parecida com aquele “malfeitor”. Talvez até alguém que se encontre preso e condenado. Saiba que Jesus tem a maior de toda liberdade – a liberdade de espírito.
Aquele malfeitor morreu fisicamente, mas NÃO espiritualmente. Ele é um exemplo de que até na hora da morte, nos instantes finais basta clamar o Nome de Jesus e Ele estará ali para propiciar redenção para quantos pecados pesarem sobre tal pessoa. Até na hora da morte podemos chamar-Lhe atenção!
Também iremos encontrar com esse ex-malfeitor lá na glória, porque aproveitou seus últimos minutos de vida para chamar a atenção do Homem de Nazaré que veio ao mundo exatamente para salvar os que atendem ao apelo da graça.
Por Vilson Ferro Martins