ESTAS DINÂMICAS SE APRESENTAM EM ORDEM ALFABETICA DE NOME E AS MESMAS POSSUEM PASSAGENS BÍBLICAS SUGERIDAS.
Inseridas em 05/06/2012
“A”
ABRA O OLHO MEU IRMÃO
Material: Dois panos para fechar os olhos e dois chinelos ou porretes feitos com jornais enrolados em forma de cassetete.
Descrição: Dois voluntários devem ter os rostos cobertos e devem receber um chinelo ou porrete. Depois devem iniciar uma briga de cegos, para ver quem acerta mais o outro no escuro. O restante do grupo apenas assiste.
Assim que inicia a “disputa”, o coordenador faz sinal para o grupo não dizer nada e desamarra a venda dos olhos de um dos voluntários e deixa a briga continuar. Depois de tempo suficiente para que os resultados das duas situações sejam bem observados, o coordenador retira a venda do outro voluntário e encerra a experiência, abrindo um debate sobre o que se presenciou no contexto da sociedade atual.
A reação dos participantes pode ser muito variada. Por isso, é conveniente refletir algumas posturas como: indiferença x indignação; aplaudir o agressor x posicionar-se para defender o indefeso; lavar as mãos x envolver-se e solidarizar-se com o oprimido, etc.
Alguns questionamentos podem ajudar, primeiro perguntar aos voluntários como se sentiram e o por que. Depois dar a palavra aos demais participantes.
Qual foi a postura do grupo? Para quem torceram?
O que isso tem a ver com nossa realidade?
Quais as cegueiras que enfrentamos hoje?
O que significa ter os olhos vendados?
Quem estabelece as regras do jogo da vida social, política e econômica hoje?
Como podemos contribuir para tirar as vendas dos olhos daqueles que não enxergam?
Sugestões de textos: Marcos 10, 46-52; Lucas 10 25 a 37 ou Lucas 24, 13-34.
AMAR O PRÓXIMO
Duração: 30 min.
Material: papel, lápis.
Divida a turma em grupos ou times ou equipas opostos.
Sugira preparar uma gincana ou concurso, em que cada grupo vai pensar em 5 perguntas e 1 tarefa para o outro grupo executar.
Deixe cerca de 15 minutos, para que cada grupo prepare as perguntas e tarefas para o outro grupo.
Após este tempo, veja se todos terminaram e diga que na verdade, as tarefas e perguntas serão executadas pelo mesmo grupo que as preparou.
Observe as reações. Peça que formem um círculo e proponha que conversem sobre:
Se você soubesse que o seu próprio grupo responderia às perguntas, as teria feito mais fáceis?
E a tarefa? Vocês dedicaram tempo a escolher a mais difícil de realizar?
Como isso se parece ou difere do mandamento de Jesus? “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Como nos comportamos no nosso dia a dia? Queremos que os outros executem as tarefas difíceis ou procuramos ajudá-los?
Encerre com uma oração.
Se houver tempo, cumpram as tarefas sugeridas, não numa forma competitiva, mas todos os grupos se ajudando.
ANO NOVO, TURMA NOVA
Duração: 1 hora.
Material: papel, caixa de sapato, lápis, papel de embrulho e fitas.
Faça para cada criança, uma pequena caixinha ou embrulho de presente, contendo 12 quadradinhos de papel:
1. X dias de aula (no meu caso eram cerca de 30 sábados por ano).
2. Jesus
3. Jogos
4. Bênçãos de Deus
5. Trocas
6. Vários pontos de interrogação (???)
7. Novos Amigos
8. 10 + 2 Mandamentos
9. Leitura da Bíblia
10. Histórias, estudo, conhecimento
11. Conversas com pais, amigos, entre nós.
12. Oração, louvor, música
Faça também uma folha, como se fosse uma carta com o seguinte texto:
“No dia 1o de janeiro nós recebemos um presente. Todos nós o recebemos do mesmo tamanho. Nós o sabemos.
Levaremos 365 dias para conhecer o presente que recebemos, é como uma destas belas caixas de surpresa, que se lê apenas uma por dia.
365 dias de expectativa, surpresas, alegrias, tristezas…
Mais alegrias que tristezas para quem está perto de Deus”.
Mas, além deste presente de 365 dias, este ano em especial, nós recebemos um segundo presente…”
Coloque as caixinhas dentro da caixa de sapatos, junto com uma folha com o texto e embrulhe com papel de presente bem vistoso e deixe em local de destaque na sala.
Inicie o encontro se apresentando e com algumas músicas. Convide a turma para sentar em círculo, pode até ser no chão para descontrair.
Pegue o presente e retire a “carta”; leia o texto pausadamente e ao chegar à última frase, olhe dentro da caixa, e demonstre surpresa, como se só então tivesse percebido os demais pacotinhos.
Passe a caixa ao redor do círculo e peça que cada um tire o seu presente.
Peça que abram, leiam cada quadradinho. Pergunte:
O que vocês acham destas coisas?
Vamos começar com a carta “???” – esta é para vocês. Quando vocês vieram hoje para cá, era assim que estavam se sentindo?
O que seus pais explicaram sobre estas aulas?
O que vocês acham – vai ser bom ou vocês acham que vai ser chato?
Que perguntas vocês gostariam de fazer?
Depois deste papo inicial, fale sobre as aulas, usando as cartas para ajudar:
1. X dias de aula.
Nós vamos ter tantos encontros; o horário é tal; teremos férias em julho ou não, etc..
2. Jesus
Este será o tema principal dos nossos encontros, etc..
3. Jogos
Após cada encontro podemos jogar bola, tem espaço, tragam jogos de tabuleiro, vou usar brincadeiras em alguns encontros…
4. Bênçãos de Deus
Este ano será abençoado, porque Deus prometeu que estaria presente conosco…
5. Novos Amigos
Esta é fácil: vejam as pessoas aqui, serão novos amigos (aproveite este momento para pedir que cada um diga o seu nome e idade)
6. 10 + 2 Mandamentos
Mas eu sempre ouvi falar que eram 10!! Sim, mas Jesus nos deu outros 2, sobre os quais também vamos estudar.
7. Leitura da Bíblia
É importante que vocês tenham cada um a sua Bíblia, a tragam sempre, cuidem dela, não deixem rasgar ou sujar, etc..
8. Histórias, estudo, conhecimento
Os encontros terão sempre uma história ou um tema, nós vamos debater, estudar, ler, etc..
9. Conversas com pais, amigos, entre nós.
Sempre que alguém tiver dúvida podemos conversar, vamos fazer entrevistas com os pais, com pessoas da comunidade, etc..
10. Oração, louvor, música
Nossos encontros vão começar sempre com alguns cantos, com oração; vamos encerrar com…
11. Trocas
Bom, e esta carta? Não sou só eu que vou ficar falando sozinha, vocês também sabem alguma coisa. Peça que cada um diga um personagem ou uma história bíblica que conheça.
Quando todos tiverem terminado, peça que peguem esta carta de troca, e escrevam o seu nome atrás dela.
Depois, vão passar esta carta para a direita, e novamente escrever o seu nome. Assim até que todas as fichas tenham todos os nomes.
Peça que se levantem e procurem uma pessoa (ou mais) que ainda não conheçam. Conversem com ela, identificando o nome, idade, interesses.
Encerre o encontro com música e oração.
Se as crianças forem usar um caderno ao longo do ano, os quadradinhos podem ser colados numa das páginas deste.
“C”
CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS
Material necessário: garrafas, latas, cadeiras ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.
Desenvolvimento: Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram.
As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O professor com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala.
O professor insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.
Compartilhar: Discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo, ressaltando porém que não devemos temer, pois quem está com Cristo tem auxílio para vencer. I Coríntios 10:12-13.
CIDADE COMUNITÁRIA
Duração: 2 hs.
Material: Argila (escolar encontrada em papelarias); um tablado de madeira (1,5×1,0m) pode ser uma placa de compensado; tijolos 15x15cm para apoiar o tablado(que deve ficar bem junto ao chão); duas bacias grandes (para preparar a massa); dois baldes para água.
Cafezinho com biscoitos (o cafezinho deve ser servido fora do alcance visual do local da dinâmica); bíblias e hinários.
Descrição: Esta dinâmica propõe a polemica da individualidade e opostamente os resultados da organização e companheirismo. Próprio para integração e união de grupos independentemente da idade.
Participantes: Pastor (P), Dirigente (D) e quantos membros (M) quiserem.
P: Chegada, saudação, apresentação
D: Fazer um grande círculo (bem aberto e de mãos dadas), agradecimentos
P: ORAÇÃO INICIAL
P: leitura do Salmo 127
D: leitura do Salmo 128
D: formação de pequeno círculo: “O abraço comunitário”
M: Leitura de Gênesis 11:1-9
D: “A VILA DE BARRO”
Esclarecer sobre o uso da argila e que cada um(a) fará uma parte desta Vila, construindo sua casa, animais, obelisco etc. CADA QUAL INDIVIDUALMENTE…
Colocar a massa em bacias e convidar à manipulação da massa; várias pessoas manipulam juntas cada bacia (tato, sensação, prazer). Cada um retira um pouco de massa.
Construção da Vila: trabalho individual cada qual fazendo a sua parte (ideia própria) – previsão 1/2 h.
Formar grande círculo e avaliar os resultados (sem muita delonga…)
D: convidar a todos para lavarem suas mãos, tomarem um cafezinho, SEM retornarem ou permanecerem no local da dinâmica (esta etapa deve ser feita em local sem alcance visual do espaço da dinâmica) e levarem suas Bíblias e Hinários (intervalo previsto 15 min.)
M. Anônimo: amassar e revolver a “Vila de Barro”, sem tirar do tablado.
(Combine com antecedência com uma pessoa para que ela faça esta destruição; não deve ser o dirigente ou o pastor, pois sua ausência chamaria a atenção).
M: leitura Hebreus 10:19-31 (no local do cafezinho)
D: Convidar a voltar ao local da “VILA DE BARRO”. Avaliar a “decepção, desolação, reações, comportamentos..”.
E agora o que fazer? Lamentar! Desistir!… Formar grande círculo para tomada de decisões…
M: se afasta do grupo e lê em Voz alta Isaías 64:1-7
P: ORAR: Isaías 64:8-12
D: Coordenar a “RECONSTRUÇÃO DA VILA DE BARRO”: sugerir estratégia de reconstrução; trabalho de equipe e não isolado; cuidados e proteções contra invasores; sugerir muros, porteiras, torres etc.;
D: coordenar o “lavar as mãos e proteger a Vila” (dois grupos = um cuida, outro se lava…).
Coordenar o retorno à “Vila de Barro” (acelerar o retorno) e formar grande círculo ao redor da Vila : Comentar o valor do trabalho em equipe, os Dons que recebemos; apreciação artística.
Convidar a todos para suas avaliações e manifestações.
M: ler Rm.12:1-8
P: fazer breves considerações sobre o texto lido (Rm.12:1-8) e sobre a Dinâmica;
P: Bênção : Efésios 1:3-8
T: ORAÇÃO FINAL / “Pai Nosso” e um hino.
• Dicas para o uso da argila:
Antes de começar o trabalho, manipule e amacie bem a argila, batendo-a contra o chão, e umedecendo com pouquinha água.
Para modelar pode-se usar, além das mãos, colheres, garfos, espátulas.
Para colar partes prontas de uma peça, arranhe as superfícies e umedeça ligeiramente. Para arrematar a junção, estique um pouco de argila de uma das partes, ou faça uma “minhoca” e envolva a junção, esticando depois sobre as 2 partes.
Para alisar a massa e dar acabamento, umedeça levemente com água e passe a mão ou as costas de uma colher.
CÍRCULO FECHADO – EVITAR PANELINHAS
Desenvolvimento:
O coordenador pede a duas ou três pessoas que saiam da sala por alguns instantes.
Com o grupo que fica combinará que eles formarão um círculo apertado com os braços entrelaçados e não deixarão de forma nenhuma os componentes que estão fora da sala entrar no círculo.
Enquanto o grupo se arruma o coordenador combina com os que estão fora que eles devem entrar e fazer parte do grupo.
Depois de algum tempo de tentativa será interessante discutir com o grupo como se sentiram não deixando ou não conseguindo entrar no grupo.
Compartilhar e discutir: Muitas vezes formamos verdadeiras “panelas” e não deixamos outras pessoas entrar e se sentir bem no nosso meio. Como temos agido com as pessoas novas na igreja ou no nosso grupo?
COMO ORAR
Material: Folhas e lápis para cada participante; Bíblias.
Divida a turma em grupos.
Faça folhas e tire cópias do texto em preto abaixo. As respostas, em vermelho, são apenas para te ajudar.
Dê um tempo para cada grupo ler, responder e conversar sobre cada parte. Depois junte todos, ouça as respostas e faça comentários.
Como devemos orar?
Mateus 6:5-13
- Não com orações repetidas, mas com orações do coração
O que compõe a oração que Jesus ensinou? O que quer dizer cada parte? - Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome;
Adoramos a Deus - Venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
Submetemo-nos à Sua vontade - O pão nosso de cada dia nos dá hoje
Pedimos por nossas necessidades básicas, por coisas materiais que garantam a nossa viva. - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.
Perdão, salvação - E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal
Pedimos que nos guie, ajude, oriente; por libertação e proteção - Pois teu é o reino, o poder, e a glória para sempre.
Constatação de que Ele é o Senhor e adoração.
Como conseguir o que pedimos em oração?
Mateus 7: 7-11
- Mateus 13:58 – Com Fé
- Lucas 11:5-13 e Lucas 18: 1-7 – Pedir (ou pedindo) em oração
- Tiago 4:3 – Pedindo com Motivos puros – sem más intenções
- Tiago 5: 16-18 – Seja uma pessoa justa, correta
- I João 5:14 – Procure conhecer a vontade de Deus
“D”
DE QUEM SERÁ O PRESENTE?
Material: 1 Presente (pode ser bombons com mensagens, ou outra lembrancinha, mas que tenha uma para cada pessoa. Deve estar em uma caixa bonita de presente, que desperte a curiosidade de todos).
Desenvolvimento: Pensar em pessoas que sejam organizadas, felizes, meigas, extrovertidas, corajosa, inteligente, simpáticas, dinâmicas, solidárias, alegres, elegantes, bonitas, transmite paz. (Se quiser pode acrescentar mais algum, de acordo com o grupo).
Comece fazendo o sorteio entre todos os participantes, sorteando uma pessoa.
1. Parabéns!! Você tem muita sorte, foi sorteado com este presente. Ele simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade que temos e ampliaremos. Mas o presente não será seu. Observe os amigos e aquele que considera mais organizado será o ganhador dele.
2. A organização é algo de grande valor e você é possuidor desta virtude, irá levantar-se para entregar este presente ao amigo que você achar mais feliz.
3. Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, mas de todos nós mesmos, mas o presente ainda não será seu. Entregue-o para uma pessoa que na sua opinião é muito meiga.
4. A meiguice é algo muito raro, e você a possui, parabéns. Mas o presente ainda não será seu. E você com jeito amigo não vai fazer questão de entregá-lo a quem você acha mais extrovertida.
5. Por ter este jeito tão extrovertido é que você está sendo escolhido para receber este presente, mas infelizmente ele é seu, passe-o para quem você considera muito corajoso.
6. Você foi contemplada com este presente, e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual você foi escolhida para recebê-lo, entregue-o para quem você acha mais inteligente.
7. A inteligência nos foi dada por Deus, parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos irmãos são inteligentes, mas a sociedade muitas vezes os impede que desenvolvam sua inteligência. Agora passe o presente para quem você acha mais simpático.
8. Para comemorar a escolha distribua largos sorrisos aos amigos, o mundo está tão amargo e para melhorar um pouco necessitamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia, não fique triste, o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais dinâmica.
9. Dinamismo é a fortaleza, coragem, compromisso e energia. Seja sempre agente multiplicador de boas ideias e boas ações em seu meio. Precisamos de pessoas como você, parabéns, mas passe o presente a quem você acha mais solidário.
10. Solidariedade é a coisa rara no mundo em que vivemos, de pessoas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário com seus colegas, mas o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais alegre.
11. Alegria!!! Você nessa reunião poderá fazer renascer em muitos corações a alegria de viver, pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria passe o presente a quem você acha mais elegante.
12. Parabéns a elegância completa a citação humana e sua presença se torna mais marcante, mas o presente não será seu, passe-o para aquele amigo que você acha mais bonito.
13. Que bom!!! Você foi escolhido o amigo mais bonito entre o grupo, por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto você é bonito. Mas o presente não será seu, passe-o para quem lhe transmite paz.
14. O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão riqueza, parabéns!!! Você está fazendo falta as grandes potências do mundo, responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. O presente é seu!!! Pode abri-lo. (espere a pessoa começar a abrir o presente e antes de completar, pede para esperar um pouco e continua lendo). Com muita paz, abra o presente e passe-o a todos os seus amigos e deseje-lhes em nome de todos nós, muita paz.
DÍZIMO
Referência Bíblica: Malaquias 3:10
Material: Calculadora e um quadro de giz ou um pedaço grande de papel e canetinhas.
Objetivo: Ensinar às crianças que dízimo é 10% de tudo o que ganhamos.
1. Peça que as crianças falem em valores: peça exemplo de quanto ganham de mesada ou por tarefas e trabalhos que cumprem.
2. Escreva estes valores no quadro ou no papel.
3. Pergunte se alguém sabe quanto é dez por cento de 1 real. Dê tempo para as respostas.
4. Calcule 10% para cada valor anotado no quadro, mostre a calculadora para um voluntário que irá dizer o resultado. Escreva o resultado junto a cada valor escrito no quadro.
5. Faça alguns exemplos simples de matemática para mostrar que Deus não quer muito de nós. Ele apenas quer de volta o que é dele.
“E”
ENFRETANDO DESAFIOS COM FÉ
Objetivo:
Despertar a confiança em Deus para enfrentar e superar os problemas.
Mostrar que a nossa fé é a força para a caminhada cristã e só por ela venceremos os obstáculos que dificultam a nossa missão.
Material: Bola pequena, Dez vasilhames de refrigerante descartáveis, transparentes e com tampa; tinta guache (diversas cores) e onze etiquetas adesivas
Primeiramente, vamos encher as garrafas com água. Para dar um colorido a cada uma das garrafas é só misturar um pouco de guache na água.
Escreva nas etiquetas dez obstáculos que dificultam a missão de evangelizar e que nos afastam de Deus, como por exemplo: egoísmo, inveja, etc. Peça sugestões as crianças do grupo.
Na bola você irá afixar uma etiqueta com a palavra FÉ.
Começa o jogo, todos deverão mirar os obstáculos e jogar a bola para tentar derrubá-los. Ganha quem conseguir derrubar todos os obstáculos.
Termine fazendo uma reflexão, mostrando que aqueles que creem em Deus são capazes de superar esses obstáculos e realizar grandes obras em Seu nome.
OBS: Eu fiz essa dinâmica com minha turma de crianças de nove anos e foi muito produtivo.
“F”
FOFOCA
Esta dinâmica é sobre o poder da língua (TIAGO 3) e tem como objetivo que as pessoas reflitam mais antes de se fazer comentários sobre seu próximo, pois existe uma tendência em todo ser humano de guardar na memória mais facilmente os defeitos do que as qualidades das pessoas e uma fofoca ou um comentário maldoso ou impensado pode destruir a imagem e/ou a vida de alguém e mostrar também que há uma diferença entre comentário e fofoca. Pois quando se comenta sobre alguém temos que ter sempre em mente o intuito de ajudar, pois se essa intenção não está presente esse comentário se torna simplesmente uma fofoca.
1) O educador divide a turma em dois grupos, solicita ao primeiro grupo que deixe a sala e então fala, ao segundo grupo, sobre um personagem fictício
Ex: Eu tenho um amigo que se chama Júlio. Ele é um fofoqueiro, impulsivo, mentiroso, teimoso, ordeiro, honesto e competente.
2) Depois pede que o primeiro grupo retorne a sala e solicita que o outro grupo saia. Então faz a mesma coisa só que invertendo a ordem das qualidades e defeitos, ou seja, Eu tenho um amigo que se chama Júlio. Ele é muito competente, honesto, ordeiro, teimoso, mentiroso, impulsivo e fofoqueiro.
3) Feito isso reúna os dois grupos e diga que na próxima semana a atividade será concluída.
4) Passada a semana pergunte as pessoas sobre “o amigo Júlio”. É surpreendente como as pessoas lembrarão em primeiro lugar os defeitos.
Deixe que os participantes tirem suas próprias conclusões ou faça a leitura do texto sugerido acima e estimule a discussão.
“G”
GARRAFA DA GRAÇA
Material necessário: Uma garrafa vazia (pode ser de refrigerante).
Desenvolvimento:
O grupo deve sentar, formando um círculo.
O professor coloca a garrafa deitada no chão no centro da sala e a faz girar rapidamente, quando ela parar estará apontando (gargalo) para alguém e, o professor dará uma palavra de encorajamento ou estímulo à essa pessoa.
A pessoa indicada pela garrafa terá então a tarefa de girá-la e falar palavras de encorajamento para quem ela apontar e assim sucessivamente.
Textos para trabalhar após este exercício: 1 Pedro 4:10,11; Efésios 4:29,30; Provérbios 12:25.
GRANDE ABRAÇO
Duração: 15min.
Material: nenhum.
Convidar o grupo a se abraçar e abraçar a Deus junto, em etapas:
1. as pessoas devem se abraçar duas a duas ou em 3 e dizer umas as outras que foi bom terem estado juntas, se conhecido, etc…
2. formar novos grupos, com pessoas diferentes, com 5 pessoas cada, abraçadas devem orar agradecendo a Deus.
3. formar novos grupos com 7, 8 ou mais pessoas cada, abraçadas devem orar, agradecendo ou pedindo
4. formar um grande abraço, com todas as pessoas (formar um círculo em que um abrace o outro pela cintura ou ombro) orar juntos o Pai Nosso e desejar bênçãos de Deus para todos, com um hino ou palavras.
“J”
JORNAL DE NATAL
Material: Bíblias e livros; mapa da região de Belém; papel e lápis; livros de geografia e história para você estudar previamente.
Ao invés de fantasiar as crianças com roupas de anjos e pastores, que tal trabalhar com elas uma leitura e interpretação atual da história de Jesus?
Leia a história do natal, de preferência em mais de uma fonte – Bíblia na Linguagem de Hoje, Bíblias e Livros infantis, etc…
Peça que observem programas jornalismo na TV e jornais impressos. Faça com as crianças um diagrama sobre as sessões que um jornal contém, tipos de matérias, se levam fotos ou não, etc..
Proponha que desenvolvam um jornal sobre o dia do nascimento de Jesus. Pode ser em formato impresso (que pode depois ser fotocopiado e distribuído aos adultos) ou em formato TV, a ser apresentado a comunidade.
Antes de iniciar, determine:
– Quem edita o jornal? (O povo local era judeu; o governo era romano).
– O jornal é de onde? (da cidade de Belém? de todo o país?)
Temas que vocês podem desenvolver:
– lotação esgotada nas hospedarias
– um editorial sobre o censo: a direção do jornal concorda ou discorda do decreto romano para realizar o censo?
– uma estranha estrela nos céus
– a visita inesperada de reis do oriente (explore com as crianças a aparência diferente que estes homens deviam ter, o impacto deles na população local, etc…)
– a visita de pastores de ovelhas à cidade (no meio do horário de expediente!! Será que os pastores estão fazendo uma greve?)
– um dos “repórteres” pode ir junto com os pastores ou os reis, e entrevistar os pais da criança (porque ela está recebendo tantas visitas, quem é, o que há de tão especial aqui?)
– previsão do tempo (quem sabe até com um mapa da região?)
Incluam também propagandas, afinal, um jornal as tem:
– uma do governo, convocando para o censo
– quais os produtos da época? Camelos (aluguel de camelos ou “vaga” para estacioná-los); comidas (o que se comia? como anunciar estes produtos?); pontos turísticos de Belém (“aproveite que você está aqui para o censo, e visite…” – quem sabe o templo, ou algum local relevante da história do rei Davi).
As fotografias para o jornal impresso podem ser desenhos das próprias crianças. Para o jornal da TV, vocês podem confeccionar um cenário para os “âncoras” usando mesas e cadeiras e um painel de papel pardo ou um pano no fundo e da mesma forma criar cenários para as entrevistas e reportagens nos diferentes locais.
O importante é que as crianças mergulhem na história e encontrem aspectos inusitados da narrativa bíblica.
“L”
LEVAR AS CARGAS UNS DOS OUTROS
Material necessário: pedaços de papel e lápis.
Desenvolvimento:
Cada um recebe um papel e deve escrever uma dificuldade que sente no relacionamento, um medo, problema, etc.. que não gostaria de expor oralmente.
A papeleta deve ser dobrada e colocada num saco.
Depois de bem misturadas as papeletas, cada pessoa pega uma qualquer dentro do saco e assume o problema que está na papeleta como se fosse seu, esforçando-se por compreendê-lo.
Cada pessoa, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta e usando a 1ª pessoa “eu”, fazendo as adaptações necessárias, dirá sua solução para o problema apresentado.
Após este exercício ainda compartilhar e conversar sobre a importância de levarmos a cargas uns dos outros, de ajudarmos o nosso próximo, e de percebermos que, embora conselhos nem sempre sejam bons, ouvir as sugestões e visões de outros sobre o nosso problema, pode nos ajudar a encontrar uma outra saída.
Texto: Gálatas 6:2.
LUZ DO MUNDO
Duração: 20 min
Material: uma vela para cada participante, ambiente escuro (ideal se for feito a noite ou em sala que possa ter as janelas fechadas), fósforo ou isqueiro, pedaços de papel, lápis ou caneta., durex ou barbante
Sentados em circulo, sugerir que fechem os olhos e façam uma oração silenciosa, por alguns minutos; enquanto isso apague as luzes do ambiente.
Comentar sobre a escuridão do ambiente, se é confortável ficar assim sentado no escuro, o que eles fazem quando acaba a luz.
O coordenador acende uma vela e lê o texto de Mateus 5. 14-16
Perguntas: O que quer dizer este texto? Adianta eu acender esta vela e colocá-la atrás de mim? (coloque a vela acesa atrás de você).
Melhora se eu colocar a vela a minha frente e mais para o alto? (mostre a vela) E se cada um de nós tivesse uma vela, ficaria mais claro?
O coordenador levanta e dá a cada participante uma vela, mas não acende. Ficou mais claro? Não, por que? O que falta?
Cristo disse que ele era a luz do mundo, de que luz ele está falando? Ele quer iluminar os cantos escuros do mundo, como? Através de sua Palavra, de seu amor, de sua morte na cruz.
O coordenador sugere que cada um acenda a vela do seu vizinho dizendo algo sobre Cristo e ele começa colocando a chama de sua vela na do vizinho do lado (atenção com os cabelos e com pingar cera derretida sobre as pernas), dizendo algo como: “Cristo te ama”, cada participante deve fazer o mesmo, com o vizinho ao lado, falando uma frase diferente.
Agora ficou mais claro o nosso ambiente, claro com a luz de Cristo. E o que Cristo diz desta luz, ela deve ficar escondida? O que nós devemos fazer com esta luz?
Deixar um momento de reflexão e oração; acender as luzes da sala e apagar as velas. Pedir que falem sobre o que pensaram e sugerir uma atividade para levar a luz de Cristo para outros:
Escrever num pedaço de papel o versículo ou a frase que lhe foi dita ao acender a vela. Atar o papel à vela, com durex ou barbante (de forma que possa ler o escrito); presentear esta vela aos pais ou a um amigo.
LUZ x MEDO
Material: uma vela para cada participante, fósforo ou isqueiro e 2 bexigas (bola inflável)
Encha as duas bexigas e deixe escondidas; você vai precisar de um ajudante para estourá-las no momento combinado, sem que os outros saibam.
A sala precisa estar completamente escura. Conduza os participantes a fazerem silêncio e diminuírem a agitação. Quando a sala estiver quieta, o ajudante estoura a bexiga.
Acenda uma vela, mostre a causa do barulho e pergunte quem se assustou e porque.
Direcione a conversa para o valor da luz, pois quando estamos nas trevas até mesmo uma coisa simples como uma bexiga estourando nos assusta. Compare com Jesus ser a luz da nossa vida.
Chame a atenção dos participantes para a iluminação; quem está em destaque, quem está no escuro, se todos podem ver uns aos outros bem. Converse se no mundo é assim; como as pessoas veem a presença de cada um dos participantes; como o falar sobre Jesus e a salvação é como ter uma vela acessa. Comece a falar sobre a importância de haver mais luzes acesas (Jesus).
Dê a cada um uma vela e a acenda com a sua; fale de como espalhar o evangelho.
Assim que a sala estiver toda iluminada, estoure a outra bexiga. Converse sobre a diferença no susto – maior ou menor que enquanto estava escuro, e o quanto a luz de Jesus nos afasta e nos ajuda a lidar com medo e sustos da vida.
Encerre com uma música relacionada ao tema.
“M”
MARQUE UM ENCONTRO E CONVERSE
Duração: 20 minutos
Material: Um relógio de papel, conforme modelo e caneta ou lápis para cada participante.
Faça um relógio de papel, como o desenho ao lado, e escreva uma pergunta ou assunto para conversar em cada hora. Tire tantas cópias iguais, quantos forem os participantes.
Distribua os relógios, e um lápis ou caneta para cada pessoa. Peça que escrevam seu próprio nome no retângulo abaixo do relógio.
Agora todos devem caminhar e marcar um encontro para cada hora. Cada pessoa se apresenta a alguém e marca com ela um encontro – ambas devem então escrever o nome uma da outra, sobre o relógio no espaço da hora combinada. É necessário número par de participantes.
Quem já tiver preenchido todos os horários deve se sentar, para que fique mais fácil completar as agendas.
Quando todos tiverem marcado as horas, comece a brincadeira…
Diga as horas, por exemplo, “Uma hora”. Cada um deve procurar o par com quem marcou o encontro da uma hora e conversar sobre a pergunta ou assunto marcado para aquele horário.
O relógio pode servir de crachá durante todo o encontro.
MEDO DE DESAFIOS
Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).
Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE!
Pede-se a turma que faça um circulo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar, independente do que seja… ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa).
Começa a brincadeira, com a musica ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a musica for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa… é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? se não tiver coragem…
Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém)
O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.
MISSÕES
Cada pessoa ou grupo recebe uma folha com os textos bíblicos, perguntas e espaços para as respostas. A reflexão vai acontecendo a medida que cada um lê e responde os textos. No final, proponha uma discussão de como estas informações se aplicam a nossa vida, como podemos aplicar missão na nossa comunidade, no nosso grupo, etc..
JONAS
1. Jonas 1: 1-2 – A missão? ________________________
2. Jonas 1:3 – Sua atitude? ________________________
3. Jonas 1: 4, 15, 17 – A consequência: _____________
4. Jonas 2: 1, 9-10 – Oração e______________________
5. Jonas 3: 1-3 – Obediência e restauração da ______
6. Jonas 3: 5 e 10a – a Conversão dos_______________
7. Jonas 3: 10b e 4: 11 – ________________ do Senhor
Note que apesar de seu medo e de sua falta de amor, Jonas foi usado por Deus para pregar a Palavra para mais de 120.000 pessoas.
PAULO
1. Atos 8:3 – Paulo perseguia: _____________________
2. Atos 26: 15-18 – ________________________________
3. Atos 16: 9-10 – A atitude de Paulo:______________
Conclusão
A Missão deixada por Jesus para todos:
Marcos 16:15 – _____________________________________
Mateus 22: 37-39 – _________________________________
“N”
NOME E SIGNIFICADO
Consiga com antecedência um livro de Nomes e seus significados (em algumas bancas de jornal são vendidos livros de “3000 nomes para o seu bebê” por exemplo).
Pesquise os nomes de todas as crianças do seu grupo, e os significados.
Prepare fichas, na forma de quebra cabeça – uma parte é o nome, a outra é o significado.
Distribua duas partes para cada criança: pode ser o nome dela mesma, ou outro nome, e sempre com o significado desencontrado.
Diga às crianças que andem pelo salão, procurando encontrar pares corretos de nome e significado, montando cada quebra-cabeça numa mesa ou no chão, a medida que encontram os pares; até que todos os nomes tenham sido montados.
Cada criança deve então pegar o seu próprio nome com o significado correto e depois, um a um, leem em voz alta o seu nome e o significado para os demais.
Você pode então promover uma conversa com elas:
Quem se surpreendeu com o significado do seu nome? porque?
Quem passou a gostar mais do seu nome depois de saber o que significa?
Por que nosso nome é importante para nós?
Será que Deus sabe o nosso nome?
O que quer dizer o texto de Isaías “Chamei-te pelo teu nome, tu és meu!” e o que isso tem de importante na nossa vida?
Quais eram os nomes de Jesus (Emmanuel, Cristo, Nazareno, etc..) – pesquisar na Bíblia os seus significados
etc..
“O”
OBJETIVOS INDIVIDUAIS x OBJETIVOS DO GRUPO
Material: Lápis e papel para os integrantes.
O coordenador pede aos integrantes que pensem nas atividades que gostariam de fazer nos próximos dias ou semanas (viagens, ir bem numa prova, atividades profissionais, familiares, religiosas, etc.).
Então, cada integrante deve iniciar um desenho que represente o seu desejo na folha de ofício.
Após apenas trinta segundos o coordenador pede para que todos parem e passem a folha para o vizinho da direita, e assim sucessivamente a cada trinta segundos até que as folhas voltem à origem.
Então cada integrante descreve o que gostaria de ter desenhado e o que realmente foi desenhado.
Dentre as conclusões a serem analisadas pelo coordenador pode-se citar:
• Importância de conhecermos bem nossos objetivos individuais e coletivos;
• Importância de sabermos expressar ao grupo nossos desejos e nossas dificuldades em alcançá-los;
• O interesse em sabermos quais os objetivos de cada participante do grupo e de que maneira podemos ajudá-los;
• A importância do trabalho em grupo para a resolução de problemas, etc..
OFICINA TEMÁTICA
Duração: a combinar.
Material: Tinta PVA branca e corantes, papel paraná ou cartão.
Escolha de um tema bíblico central ou temas diversos (bíblicos).
Em geral é ideal convidar um artista plástico que possa trabalhar as questões de conhecimentos técnicos da cor, psicologia da cor, o gestual, a criatividade.
De acordo com o tema escolhido, discutir as questões do tema, e num clima de integração e compartilhamento, produzir individualmente ou em grupos obras e painéis representado os resultados das conversas.
Uma modalidade de trabalho com painéis, por exemplo, é a interpretação de símbolos, ícones e paramentos litúrgicos e comparando-os com o potencial da psicologia da cor e sua comunicação visual, plástica e sensitiva, cabendo a cada grupo de no máximo 4 pessoas realizar um ou mais painéis retratando a sua percepção aos dados acima expostos.
Ao final destes painéis, identificam-se a ordem cronológica ou a sequencia proposta pelo grupo procurando dar sentido aos painéis observando a correlação entre eles.
Um exemplo verifique que o ponto representa o início de tudo e a cruz representa não só Cristo, e seu martírio, mas a partir do cruzamento das duas retas, no centro um ponto, a linha vertical a vida e linha horizontal a morte. Portanto, o início, o crescimento e o fim, mostrando assim, que a cruz é a representação da vida.
E assim outros exemplos de simbologias.
ORAÇÃO
Leitura Bíblica: Romanos 8:26-27
Você vai precisar de Bíblias para as crianças. Leiam em voz alta o texto de Romanos 8:26-27
Então peça às crianças que contem momentos em que tiveram dificuldades em saber como (ou o que) orar.
Divida o grupo em duplas.
Diga a elas que esta passagem nos ajuda a entender que nós sempre podemos orar, mesmo que não saibamos o que dizer. Peça então que cada um diga a sua dupla alguma coisa que o está preocupando. Quem ouviu, então, coloca esta preocupação numa oração (pode ser apenas uma frase – ex.: se o primeiro disse que tem uma prova difícil na escola, o segundo pode orar algo como “Querido Deus, ajude o João a entender o que ele está estudando, e lhe dê calma no momento da prova. Amém”).
Depois invertem-se os papéis.
Quando as duplas terminaram de orar, pergunte como se sentiram, se acharam fácil orar assim, o que eles podem fazer quando estão inseguros sobre que palavras usar e como orar, etc..
Encerre com oração – cada um do grupo deve orar por alguma outra pessoa – pode ser do próprio grupo ou outros conhecidos, família, etc..
Você também pode pedir que cada um escreva seu nome e uma preocupação num papel. Depois as crianças sorteiam entre si os papéis e durante a semana devem orar pela pessoa e preocupação cujo nome está no papel.
“R”
RETIRO: Quais suas expectativas neste retiro?
Duração: Em duas partes – no início de um retiro uns 20 minutos e no encerramento do retiro outros 10 minutos.
Material: bolas de aniversário e canetas de retroprojetor.
Iniciar com boas vindas ao grupo, cantos e oração.
Conversar rapidamente com o grupo, sem deixar que comentem demais: Vocês sabem o tema do nosso retiro? Já olharam a programação dos estudos e atividades? O que acharam? O que vocês mais gostaram? Como vocês se sentiram quando foram convidados para este encontro? O que vocês acham que vai acontecer? O que vocês gostariam que acontecesse? etc…
Ir distribuindo as bolas e pedir que encham e amarrem. Cada um deve escrever sobre a bola, com caneta para retroprojetor uma frase ou palavra que expresse suas expectativas sobre o encontro – o que quer / espera?
A medida que acabam de escrever, levantam-se e brincam entre si com as bolas, sem deixar que estourem. Mande que cada um pegue uma das bolas, qualquer uma, e formem grupos de acordo com a cor. Leiam o que está no balão e conversem rapidamente entre si.
Voltar a formar um círculo com todas as pessoas e fazer uma oração, intercedendo pelo encontro e pelas expectativas comentadas.
Pendurar os balões num local visível e deixá-los até o fim do encontro.
No encerramento do retiro, cada um pega um balão qualquer, e lê para todo o grupo, e diz se na sua opinião aquela expectativa se cumpriu e como. Aproveite para anotar as sugestões!
“S”
SER IGREJA
Duração: aprox. 15 min
Material: 1 bola inflável para cada participante.
Entregar uma bexiga a cada adolescente e pedir pra que eles brinquem com as bolas, mas não as deixem cair.
Ir tirando devagar as crianças do círculo, uma a uma e perceber como aumenta a dificuldade dos últimos para deixar tantas bexigas no ar.
Depois de terminada a dinâmica, incentivar o debate e explicar às crianças que a igreja está dentro de cada um, e que todos devem participar, pois cada um tem um lugar especial na igreja. A igreja, assim como as bexigas não podem se sustentar no ar, isto é, de pé, sozinha ou com poucas pessoas, ela precisa de todos nós.
SER IGREJA 2 – BRASA NO BRASEIRO
Duração: aprox. 15 min
Material: 1 braseiro com várias brasas acesas; 1 caixa de areia; 1 pinça.
Ao início de uma reunião, o palestrante ou preletor retira uma brasa do braseiro e coloca na caixa de areia, informando aos presentes que ao final voltará àquela brasa.
Segue-se a palestra ou atividade.
Ao final, antes de despedir a assistência, mostra que a brasa que foi isolada na caixa de areia está quase apagada, podendo até ser tocada com a mão, enquanto as demais, que se mantiveram juntas, trocaram entre si e mantiveram o calor. Neste ponto o palestrante traça um paralelo entre as brasas no braseiro e os cristãos na Igreja, mantendo o “Fogo da Fé”, etc.
SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS E SOFREMOS A INFLUÊNCIA DO MUNDO
Duração: 30 min.
Material: papel e lápis suficiente para todos os participantes.
Sentado em círculo, cada um recebe uma folha e um lápis; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser boneco de “palitinhos” ou com detalhes) deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?
Passar o desenho ao colega do lado direito, pedir que acrescente uma coisa ao desenho, passar novamente para a direita, repetir o processo umas duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.
Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir as perguntas feitas c/ relação ao desenho), o que Ele quer de nós. E as pessoas c/ quem convivemos, nos influenciam (o que elas nos dizem pode nos influenciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós)?
Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas: que temos Cristo como nosso salvador; desenhar um coração na figura e desenhar uma cruz dentro dele.
Será que estamos prontos aos olhos de Deus, o que mais falta em nós? (deixar um minuto de oração silenciosa onde cada um deve pedir que Deus termine de “desenhá-los”)
Sugestão (esta não foi testada com este grupo): recolher os desenhos e expô-los na igreja. Convidar os pais e a comunidade a ver os desenhos e escrever para cada um dos jovens uma palavra, um desejo, uma benção no papel (se o papel já estiver muito ocupado pelo desenho, grampear ou colar uma segunda folha ao lado do desenho, deixar canetas próximas); devolver o desenho aos jovens na semana seguinte.
“T”
TÉCNICA DO ENCONTRO
Objetivos: Estabelecer um comunicação real. Auxiliar os participante a se tornarem conscientes de sua verdadeira reação uns em relação aos outros, através do uso dos sentimentos em todo o corpo.
Descrição:
1. Formar um “corredor” ou um círculo com todos os participantes, de forma que possam observar o que irá acontecer.
2. O coordenador convida dois voluntários para que fiquem de pé, um em cada extremidade da sala, silenciosos, olhando-se nos olhos, e andando muito lentamente, um em direção ao outro.
3. Quando as duas pessoas estiverem bem próximas uma da outra, deverão fazer o que quer que sintam impelidas a fazer – não devem combinar antecipadamente o que irão fazer, o encontro deve ser espontâneo
4. Poderão continuar o encontro durante o tempo que quiserem
5. Terminado o encontro, o exercício prossegue, com outros dois, se e enquanto houver interesse do grupo em também participar.
6. No final da experiência, seguem-se os comentários não só dos protagonistas, como dos observadores.
“V”
VARINHAS QUE NÃO SE QUEBRAM
Material: 1 pacote de palitos de madeira para churrasquinho.
1. Pedir que um dos participantes pegue um dos palitos e o quebre. (o que fará facilmente).
2. Pedir que outro participante quebre cinco palitos juntos num só feixe (será um pouco mais difícil).
3. Pedir que outro participante, quebre todos os palitos que restaram. Se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
4. Estimular todos os participantes a que falem sobre o que observaram e concluíram.
5. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.
VIVER A PALAVRA DE DEUS
Duração: 10min.
Material: uma tigela ou copo com água, um giz, uma pedra e uma esponja.
Esta dinâmica trata-se dos participantes perceberem a importância de viver e transmitir a palavra de Deus aos outros.
Desenvolvimento:
Coloque a tigela de água em local visível e vá mergulhando um a um os objetos e promovendo debate, sobre a reação de cada peça à água e comparando com a forma das pessoas vivenciarem a Palavra de Deus.
Também pode tomar algum texto Bíblico que fale sobre evangelização, entrega e mudança de vida; não vou citar nenhum porque a dinâmica vem ao encontro da realidade que o dirigente e de cada grupo.
1. água: fonte que restaura e purificação e que gera vida.
Simboliza aqui a Palavra e o agir de Deus na sua vida.
2. giz: feito de cal e que absorve para si toda água.
Simboliza pessoas que recebem a Palavra de Deus mas ficam só pra si, deixando de anunciar e testemunhá-la;
3. pedra: material rústico que não deixa que nada penetre dentro de si.
Pessoas que se fecham e não deixam que a Palavra de Deus as transforme e molde suas vidas como vaso nas mãos do oleiro;
4. esponja: depois de molhada absolve uma certa quantidade de água, assim que apertá-la ela transmite o que tem de mais precioso dentro de si que é a água que purifica e restaura.
É a pessoa que absorve, escuta a Palavra de Deus, e deixa que transforme e modifique sua vida; tornando também testemunha fiel do Reino de Deus.
Fonte: Internet