MÓDULO 5
V. MÚSICA DEIXA SUA MARCA
a. Um Rei Desobediente
b. Três Maneiras pelas quais a Música nos Afeta
Um rei desobediente – I Samuel 15:3,9,13,24,26
Esse rei estava afligido por espírito mau, ou seja, demônio. Isso o fazia sentir raivoso, estressado, irritado, irrequieto. Eles não sabiam o que fazer e alguém sugeriu chamar a Davi, um simples pastor de ovelhas que Deus estava trabalhando na vida dele. Chamaram-no e a Bíblia diz que ele cantou maravilhosamente para Saul? Foi isso? NÃO!
A Bíblia diz que Davi TOCOU sua harpa e restabeleceu a Saul. Assim, a música RESTABELECE o Rei.
1 Samuel 16:16 diz:
“Diga, pois, nosso senhor a seus servos que estão na tua presença, que busquem um homem que saivá TOCAR harpa, e Será que, quando o espírito mau da parte de Deus vier sobre ti, então ele TOCARÁ com a sua mão e te acharás melhor”…
Por este versículo podemos ter uma idéia de como Deus vê o impacto da música sobre Suas criaturas.
Notemos bem: Não foi CANTADO, mas, TOCADO.
Continuando no versículo 23 de 1 Samuel, diz:
“E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a TOCAVA com sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mal se retirava dele”.
Deus faz questão de dizer que Davi TOCAVA COM A MÃO. Ele não estava cantando, mas, tocando… e enquanto tocava, aconteci a TRÊS coisas simultâneas com Davi:
Saul sentia alívio
Saul se achava melhor
E o espírito mau se retirava dele
Isso nos leva a discutir sobre os três efeitos da música que nos afeta. Música é tão poderosa que nos afeta de três maneiras. Deus nos criou assim, ou seja, somos seres musicais. Agora, acontece que satanás igualmente é um ser musical. Quando a bíblia faz menção dele – Lúcifer – como arcanjo, dá-se a impressão que ele era o regente do coral no céu. Portanto, não devemos desdenhar de que ele saiba muito bem usar música e do impacto que a mesma possui.
Portanto, a música, pela autoridade da Palavra de Deus nos afeta de três maneiras:
Ela nos afeta FISICAMENTE
Ela nos afeta MENTALMENTE
….
Fisicamente – “…então Saul sentia alívio”. A palavra no hebraico utilizada para “alívio” é “ravah” que significa “sentir alívio físico”.
Não está sendo dito que Saul sentia alívio, e alívio e alívio. Não são três coisas iguais, mas, diferentes. Afirma a Palavra que ele sentia alívio, se achava melhor e o espírito mau se retirava.
Não há nada de errado a música nos afetar fisicamente, MAS, de forma correta! Por exemplo, se ouvirmos uma marcha, é comprovado cientificamente que ao ouvirmos uma marcha todos os músculos de nosso corpo se mexem, mesmo estando sentado.
Logo, se a música nos afeta FISICAMENTE, a parte FÍSICA é a mais fácil de ser observada. Vai ser mais simples de saber se uma música é boa ou má. Uma boa maneira de avaliar se uma música é boa ou má é: Que tipo de movimentos ela induz no ouvinte?
Uma marcha nunca nos irá fazer “dançar” de modo lascivo e sexual.
Exemplo – marcha: Jesus pastor amado, contempla-nos aqui… Concede que sejamos…
Não há nada de errado em mexer as mãos, os pés…
A música tem um impacto FÍSICO e é o RITMO da música que nos faz dançar. Ninguém dança para “pinturas”. Tampouco se dança para belos e inspirados hinos.
Imagine o que aconteceria se numa festa Rave tocasse música clássica? É o ritmo da música que os faz dançar.
Como sabemos se a música é boa ou má?
-“Se os MOVIMENTOS são errados, então a música também é… Por quê? Porque É a música que causa os MOVIMENTOS”.
Observa-se que em igrejas onde são adeptas do MCC que os dirigentes e vocalistas sempre são envolvidos pelo ritmo da música e geralmente acabam “dançando” durante as apresentações. Assim, se visitarmos alguma igreja onde ouvimos músicas que nos lembram bares, clube, discotecas, festas… está errado. O corpo vai agir de acordo com esses lugares, porque a música é que causa este impacto físico. Ora, se ir a estes lugares não é aconselhável a cristãos, então, porque criar uma atmosfera assim na igreja?
Quanto menos sabemos sobre música, mas achamos que sabemos e quando mais sabemos sobre ela, mas percebemos o quão pouco sabemos.
O dr. John Diamond, médico respeitado que escreveu o livro “Your Body Doesn´r Lie” – O Seu Corpo Não Mente” . Ele fez um estudo do impacto da música em nosso corpo e ele argumenta que o som penetra nosso corpo e deixa sua marca mesmo com os ouvidos tampados. Até surdos percebem a batida. Ele diz:
“Com os ouvidos totalmente bloqueados, o corpo ainda responde ao som. Isto é porque ouvimos não somente com nossos ouvidos, mas também com nossos corpos. Vários anos atrás minha pesquisa sobre o efeito da música teve uma virada inesperada. Fazendo compras no departamento de discos de uma grande loja em N.Y., fiquei fraco e irrequieto e pouco a vontade. O local estava vibrando com música Rock. Mais tarde eu fiz o óbvio – eu testei o efeito desta música…usando centenas de pessoas como cobaias, eu descobri que escutar música Rock frequentemente causa o enfraquecimento de todos os músculos do corpo. A pressão normal necessária para subjugar um músculo de Itóide forte em um adulto do sexo masculino é de aproximadamente 40 a 45 libras. Quando a música Rock é tocada, somente 10 a 15 libras são necessárias”.
Por quê?
Voltemos a parte física da música. Rock é a “back beat” (batida de volta). Ele não segue o batimento cardíaco. É chamada a “Batida Anapéstica” – da-da-DÁ – da-da-DÁ. Exemplo: Grupo DCTalk, mais famoso de Música MCC. Um artigo de música numa revista secular disse o seguinte sobre o DCTalk: “A batida deles, é uma batida que até dá para dançar, mesmo que as palavras acabam com o clima as vezes”. Ou seja, essa jornalista observou que há um conflito… até dá para dançar, mas as palavras atrapalham…
Citando novamente o dr. John Diamond ele diz:
“Usando os princípios e técnicas do estudo do comportamento dos músculos, eu também demonstrei que quando a batida enfraquecedora é tocada, o fenômeno chamado “inversão” (contra a própria natureza humana) ocorre, isto é, a simetria entre os dois hemisférios cerebrais é perdida introduzindo dificuldades de percepção sutis e uma de outras manifestações de stress. O CORPO INTEIRO ENTRA EM UM ESTADO DE ALARME”.
Certamente um efeito TOTALMENTE OPOSTO a música de Davi, que ele tocou para Saul.
Ele continua:
“As mudanças perceptivas que ocorrem podem muito bem se manifestar em crianças como menos aproveitamento na escola, hiperatividade, e irrequietação; em adultos, como menos rendimento no trabalho, mais erros, ineficiência geral, reduzida capacidade de tomar decisões no trabalho, e um sentimento constante de que as coisas simplesmente não estão indo bem – em suma, a perda de energia por nenhuma razão aparente. ISTO TEM SIDO CLINICAMENTE OBSERVADO CENTENAS DE VEZES. Na minha prática tenho descoberto que as notas de muitas crianças na escola melhoram consideravelmente depois que param de ouvir Rock ao estudar”.
Mick Jagger – dos Rolling Stones disse:
“Rock, é um barulho que fazemos, só isto. Você pode ser bonzinho e chamar de música”.
E o dr. John continua:
“É COMO SE SEU CORPO NÃO CONSEGUISSE MAIS DISTINGUIR O QUE É BENÉFICO E O QUE É NOCIVO. DE FATO, SEU CORPO AGORA NA VERDADE “ESCOLHE AQUILO QUE É DESTRUTIVO ACIMA DO QUE É TERAPÊUTICO”. À luz disto, considere as milhares de pessoas que são expostas horas após horas à música Rock e consequentemente estão com pensamentos invertidos e estressados. Abaixar o volume não ajuda – a batida de Rock causa estragos mesmo em níveis baixos”.
Assim, em primeiro lugar é bom atentar para que o volume NÃO interfere no prejuízo causado pela batida.
Em segundo, ao acrescentar a batida em músicas é uma maneira de introduzir no lar, na igreja, a perversidade da música Rock. É uma estratégia satânica.
Mentalmente: “… e se achava melhor…” . No hebraico é “TOV” que significa: condição mental, emocional.
Quando Saul ouvia Davi TOCAR (não cantar) ele se sentia fisicamente aliviado e o estado mental dele mudava para melhor.
Saul se encontrava deprimido, mas a música lhe afetava trazendo-lhe paz. A música tem poder de influenciar a consciência inteira de uma pessoa.
Mas isso não é exagero? Afinal, música é entretenimento! Será?
Vamos atentar para o que diz Anthony Storr em seu livro “Music and the Mind” – “Música e a Mente”. Ele diz:
“Música não só tem uma função positiva em organizar nossas ações musculares, mas, também, menos obviamente, nossos pensamentos e as palavras com que as expressamos”.
Ou seja, a própria música “formula” palavras para nós e em nós.
Na revista para educadores DIRECTOR, um Estudo feito pela Comissão Nacional de Educação Musical eles dizem:
“Em 1993, alunos envolvidos com música tiraram 22 pontos mais altos do que a média na parte verbal de S.A.T., e 18 pontos mais altos em matemática”.
Outro Periódico Middle Ground – para educadores – encontramos:
“Música tem um papel importante no processo de aprendizado, ligando os centros lógicos e emocionais do cérebro… pesquisadores têm descoberto que quando professores tocam música clássica nas suas classes diariamente, o mau comportamento dos alunos diminui. Uma razão é que a música da era clássica tem um ritmo (steady heart pattern) semelhante às batidas cardíacas quando relaxado… Uma dose diária de música clássica ajuda os neurônios a processarem informação mais rapidamente e as guardarem com mais eficiência, provendo um ambiente calmo para pensar e um estímulo necessário para o cérebro”.
Outra informação pelo dr. Frances H. Rauscher, pesquisador na área de música, sob o título de “Uma Base Cognitiva para a Facilitação de Cognição Espacial-Temporal da Instrução Musical” diz:
“É possível determinar quais áreas do cérebro estão ativas durante várias tarefas, incluindo ao ouvir música. Um método poderoso é medir aumentos na distribuição regional do fluxo do sangue em partes do córtex cerebral, porque estes refletem as necessidades metabólicas aumentadas das células do cérebro que estão ativas… Atividade musical fortalece padrões de disparos de neurônios”.
O famoso pianista Van Cliburn, disse:
“As outras partes, apesar de serem altamente inspirativas, não são tão misteriosas quanto a música; pois a música é algo que você não pode ver, você só pode ouvi-la e sentir seu impacto. Acredito que foi Platão que disse: “MÚSICA É PARA A MENTE O QUE O AR É PARA O CORPO”.
Então, a classe cientifica tem descoberto o grande impacto que a música têm sobre nossas mentes e emoções, só que a Palavra de Deus declarava isso há séculos atrás. Afeta-nos mentalmente, as emoções, e até mesmo as palavras que fluem de nós são e podem ser afetados pela música. Afeta a consciência inteira de uma pessoa.
Música é muito importante para o filho de Deus:
– Isaías 26:3
– Mateus 22:37
– Romanos 12:2
– Tito 1:15
– 1 Pedro 1:13
A Bíblia está a todo o momento falando sobre nossa mente, nosso intelecto, nossas emoções, nossos pensamentos… pois, isso é muito importante. O que e no que o salvo medita, quais as emoções do seu coração…e a música AFETA tudo isso, poderosamente. A própria música nos faz pensar e refletir.
Um dos mais aclamados músicos do século vinte chamado Leonard Bernesein, disse:
“Música é algo terrivelmente especial… ela não precisa passar pelo sensor do cérebro antes de atingir o coração… Um fá sustenido não precisa ser considerado na mente; é um acerto direto, e, portanto, ainda mais poderoso”.
Quando o povo entrou na terra prometida, Deus pediu a Moises que fizesse algo, conforme podemos ver em Deuteronômio 31:19-22:
“Agora, pois, escrevei-vos este cântico, e ensinai-o aos filhos de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha contra os filhos de Israel.
Porque introduzirei o meu povo na terra que jurei a seus pais, que mana leite e mel; e comerá, e se fartará, e se engordará; então se tornará a outros deuses, e os servirá, e me irritarão, e anularão a minha aliança.
E será que, quando o alcançarem muitos males e angústias, então este cântico responderá contra ele por testemunha, pois não será esquecido da boca de sua descendência; porquanto conheço a sua boa imaginação, o que ele faz hoje, antes que o introduza na terra que tenho jurado. Assim Moisés escreveu este cântico naquele dia, e o ensinou aos filhos de Israel”.
Assim, para ajudar o povo lembra de Sua aliança com Deus enquanto vivessem no meio de um povo idólatra, Deus mandou Moisés e Josué que escrevessem um CÂNTICO!
Por que Deus fez isso?
Porque Deus sabia do impacto da música. Mesmo que eles se desviassem, jamais se esqueceriam do cântico e da verdade implícita nele. Eles não esqueceriam.
Poderia Deus ter pedido para que se erigisse um altar, ou um livro, ou qualquer outra coisa, mas Deus pediu que escrevesse um CÂNTICO.
As terapeutas músicais Carol Merle-Fishman e Shelley Katsh em seu livro “A Música Dentro de Você” disseram:
“Pessoas têm usado música por muito tempo para expressar o que é inexprimível em palavras, e toda música tem a função de estimular, expressar, e mostrar emoção… Toda música, sendo uma canção de amor ou não, expressa emoção e evoca emoção dentro de nós. Quando esta música é compartilhada com outros, os ouvintes são convidados a se identificarem com a experiência e as emoções do compositor, e acrescentarem as suas próprias experiências e emoções… Ouvir música te ajuda a ouvir e entender a experiência emocional de outra pessoa”.
O respeitado psicólogo Steven Halpern em seu livro “Afinando o Instrumento Humano” no capítulo chamado “Brincando com Fogo” ele diz:
“Estrelas de Rock estão brincando com material físsil que pode explodir a qualquer momento”.
OSTINADO:
Existe uma “ferramenta” em Rock chamado OSTINADO (Rock secular e “sacro”: Frase melódica ou rítmica repetida constantemente em uma música. Isso têm um efeito hipnótico sobre as pessoas.
E por que fica fazendo isso, ou seja? Porque há razão para isso!
Então, o resultado é que REPETIÇÃO fora de controle é a ferramenta principal de HIPNOTISMO.
Exemplo de OSTINATO:
Mais de 120 repetições da mesma frase rítmica/melódica na música – 1° Adora Manaus.
A frase repetida é: “Só tua glória”.
Enquanto isso, o povo dançava, jovens se balançavam…
No livro “A Criança Apressada” de David Elkind, este respeitado psicólogo de crianças, que entende muito bem o impacto da música sobre as mesmas, a questão da repetição, mesmo desconsiderando as palavras – ouvindo apenas a música – ele afirma:
“A ambiguidade das palavras é INTENCIONAL. (Palavras com duplo sentido – que nem se sabe o que está sendo dito). Estudos sobre o entendimento que adolescentes têm das palavras das músicas que eles compram e escutam sugerem que menos de 25% realmente compreendem o significado de músicas como “Hey Jude” ou “Tommy” – pelo menos no nível consciente. Em vez disto, eles dizem que gostam do som e da maneira que “os faz sentir”. E mesmo assim, a mensagem, como a maioria das mensagens comerciais, está sendo transmitida em um nível subliminar”.
Eles não entendem as palavras, mas gostam do SOM! Gostam do IMPACTO que a música está tendo sobre eles.
A Música (SOM) afeta pensamentos, filosofias, comportamento e até as próprias palavras que são formuladas.
Talvez alguém diga: A mim não afeta. Eu sou imune a isso!
Você que acha que não afeta e que é imune!
Se assim fosse, porque a indústria gasta montanhas de dinheiro em estudos para criar comerciais para que os mesmos transmitam determinada mensagem – SEMPRE envolvendo música?
Sem percebermos, estamos sendo influenciados sim.
Assim, pessoas que defendem o MCC dizem: – Eu só escuto as palavras!
Só que existe o outro lado da moeda!
Outros dizem que podem ouvir rock mundano, porque eles só escutam a “música” e não atentam para as palavras. Todavia, isso não é possível. É um “pacote” como temos vistos os estudiosos descreverem – músicas e palavras – estão juntos. Portanto, se ouvirmos uma música que prega rebelião, sexo, promiscuidade – mesmo sem a letra – nossa mente vai REFLETIR nestas coisas, mesmo sem percebermos.
Da mesma forma, se ouvirmos músicas que glorificam a Deus, sem dúvida pensaremos num nível subconsciente em Deus.
Willian Schafer em seu livro “Música Rock” diz:
“O que não dá para negar sobre o Rock é seu poder HIPNÓTICO. Ele tem agarrado milhões de jovens pelo mundo todo e TRANSFORMADO SUAS VIDAS”.
Então, se pergunta: Pessoas estão sendo transformadas em que direção?
A resposta está na mensagem das PALAVRAS e da MÚSICA me si! (Conforme temos visto).
Na lição 4 constatamos que a Música Rock é: Sexo, Rebelião, Revolução, Drogas, Satanismo, Niilismo, então vidas estão sendo transformadas para refletirem essas características. Satanás está hipnotizando pela música e pelas palavras enquanto está alimentando o povo com uma visão mundanista, hedonista, anti-Deus. Música tem sido usada como verdadeiro “ópio” da mente.
Observa-se pessoas com lábios mexendo, os corpos respondendo hipnotizados como se fossem mesmerizados por essa música, isolados do mundo ao seu redor.
Em seu livro “Fechamento da Mente Americana”, Allan Bloom diz:
“Nada é mais singular sobre esta geração do que seu vício em música”.
Pessoas estão viciadas em música, e chegam a ouvir de 6 a 8 horas de músicas ininterruptamente. Não conseguem entrar no carro sem apertar o botão do rádio. Parece ser uma dependência química. Não seria essa a razão de tantos motoristas estressados? Ou seja, por serem viciados em músicas no estilo Rock?
David Tame em “O Poder Oculto da Música” disse:
“Já que ritmos rápidos lançam elementos químicos dentro da corrente sanguínea que excitam o organismo, podemos dizer que tal música literalmente dá uma “alta”. Quando um jovem acostumado a ouvir música Rock rápida por várias horas por dia, tais estímulos se tornam literalmente uma forma de vício, e um sentimento de vazio é experimentado se por uma razão a música não pode ser escutada por um período prolongado de tempo”.
O problema: Qual é o problema? Por que não podemos “hipnotizar” as pessoas e quando estivem com a “boca aberta” nós enfiamos o Evangelho goela abaixo?
O dr. Richard Taylor, cristão, formado em Bostom University, escreveu um importante trabalho intitulado “O Estilo de Vida Disciplinado” disse:
“Há muitas formas de música, sejam seculares ou sacras, que provocam estados de mente pensativos, de idealismo, de percepção de beleza, de aspiração, de alegria santa. Existem outras formas de música que criam estados mentais de temeridade e excitação sensual. Evidentemente não é preciso muito bom sendo para saber quais formas são mais apropriadas para funções religiosas”.
PORTANTO,
Música que prega sensualidade NÂO PODE ser usado para pregar o Evangelho.
Robert Berglund, em “Uma Filosofia de Música de Igreja” escreveu:
“O que frequentemente entra nas igrejas como música gospel contemporânea é textualmente quase religioso no seu melhor, com pouca ou nenhuma base e foco bíblico sólido”.
Através do MCC a “música cristã” está cada vez mais se deteriorando. Está se tornando “indefinida” o que é “música cristã”.
Agora – não precisa ter mensagem, palavra bíblica… é só ter música.
“Maldito aquele que fizer a obra do Senhor fraudulosamente…” – Jeremias 48:10.
Portanto, não é bíblico usar música deste estilo com o pretexto de pregar o evangelho. Isso é fraude. É usar meios errados e sujos para enganar. É perverter a mensagem.
O mundo tem frequentemente uma visão melhor do que a igreja sobre música. Na revista TIME (secular), no setor de Show Business, “Crítica feita sobre Grupo popular de MCC”, cujo título era: “Novas Palavras para a Música do Diabo”. (Pessoas do mundo escrevendo sobre MCC).Diz o texto:
“Se você tivesse que adivinhar os seus nomes, você poderia pensar nos Discípulos do Diabo ou Beelzebus, ou os Killer Bees, que era o que os quatro rapazes no palco pareciam com suas roupas de couro apertadas e fantasias spandex cruzadas com listras pretas berrantes e amarelas. Um monte de maquiagem, cabelo espetado e correntes penduradas suficientes para amarrar metade dos elefantes na África. Até a música, o som de um enxame de insetos bravos, centenas de vezes amplificado eletronicamente, encaixava-se na imagem. O grupo chama Stryper, um nome inspirado na promessa bíblica “pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5. Em vez de jogar varetas de bateria para o auditório, estes missionários metaleiros jogam para a platéia umas 500 cópias da Bíblia em corvim”.
Talvez alguém diga: Mas eles estão jogando bíblias! Existem decisões nesses concertos!
Pergunta-se: Decisões por causa da Palavra de Deus que está sendo pregada?
A Fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus.
Deus não está no meio da confusão!
Música nos afeta Fisicamente – Mentalmente e ESPIRITUALMENTE.
Espiritualmente:
“… e o espírito mau se retirava dele” – 1 Samuel 16:23.
O demônio ia embora, se retirava da presença da Saul.
O músico e pastor Leonard Seidel, que escreveu: “ O Novo Cântico de Deus” disse:
“A narrativa nos diz que quando Davi tocou, o espírito mal fugiu do rei, indicando que Deus podia quebrar a barreira e voltar a trabalhar na vida de Saul. Também indica que há certo tipo de música em volta da qual demônios não se sentem confortáveis. Vamos olhar o outro lado da moeda. Há um tipo de música sob a qual espíritos maus têm facilidade em progredir com seu trabalho e influência”.
Em outra ocasião, no seu livro “Face the Music” Leonard Seidel diz:
“…ignorância leva à satisfação com qualquer coisa”.
Ora, que ele quer dizer?
Nós sabemos que a música afeta-nos – fisicamente – mentalmente – espiritualmente. Existem certos tipos de músicas que – aquele espírito mau que afligia Saul – não gostava. O outro lado da moeda é: Se satanás é real, e está vivo… deve ter algum tipo de música que ele “aprecia” e se beneficia dela para disseminar sua maldade.
SIM ou NÃO?
Que estilo ou que tipo de música estamos permitindo em nossos templos, casas, carros?
O estilo do mundo? O estilo em que demônios se sentem confortáveis?
Ou
Estilo cristão?
Robert Jourdain em seu livro “Música, o Cérebro e Êxtase” diz:
“…muitas pessoas permanecem ignorantes das limitações da música que escutam, e nem imaginam o que a música pode ser. Seus ouvidos não treinados entendem tão pouco de música complexa que somente podem concluir que sua própria música deve ser superior”.
São os que se satisfazem apenas com os SONS sem se importar com o que está sendo transmitido através dos mesmos.
“A Palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando AO SENHOR com graça em vosso coração” – Colossenses 3:16.
Observamos por este texto que a Bíblia lida com a condição espiritual do povo de Deus e no meio disso está a MÚSICA.
Se a música tem tanta influência, logo, a música tem MUITA influência em meio ao povo de Deus.
A música é PARA DEUS, para Seu louvor e para ENSINAR teologia, sendo assim a música DEVE refletir o caráter certo. Deve transmitir a mensagem certa, REFORÇAR, não contrariar verdades bíblicas.
Numa revista que analisa o mundo da MCC, Russel Chandler (que escreve para The Saturday Evening Post e Good News in Gospel Music) disse:
“Suas (músicas dos cantores de MCC) músicas ensinam teologia a milhões dos principais crentes evangélicos”.
Convém indagar: Que teologia eles estão ensinando?
MÚSICA têm profunda influencia na vida espiritual do povo de Deus!