MÓDULO 11
XI. MÚSICA NOTIFICA MOISÉS E JOSUÉ
A. O SOM se Torna o Mensageiro
B. O SOM Contemporâneo
C. Música Country e Sertaneja
D. Poderosa, Mas Sem Poder
O MAL pode ser distinguido do BEM apenas através do SOM? SIM!
PIEDADE e IMPIEDADE podem ser percebidas puramente pelo SOM?SIM!
Vamos ver o que a Bíblia e constatar que o Som Se Torna O Mensageiro: Êxodo 32.
Resumidamente Josué subiu com Moisés ao monte quando Deus deu as tábuas da Lei à Moisés. A permanência lá foi de 40 dias. O povo já havia perdido as esperanças pensando que Moisés havia morrido. Então, resolveram pedir a Arão que fizesse um “deus” para eles e assim foi feito. O povo caiu em IDOLATRIA, entretanto, não apenas em idolatria, mas IMORALIDADE. Eles estavam dançando nus perante esse ídolo feito pelas mãos de Arão e cometendo atos terríveis diante da face do Senhor. De longe Josué ouviu algo diferente no SOM. Quando eles desceram, Deus já havia dito para Moisés que o povo caiu em pecado no arraial. Entretanto, Josué ainda não sabia. Mas Josué ouviu algo, um SOM, do arraial, mas esse som era diferente do som de costume entre o povo.
Então, no versículo 17 e 18 diz: “E, ouvindo Josué a voz do povo que jubilava, disse a Moisés: Alarido de guerra há no arraial. Porém ele respondeu: Não é alarido dos vitoriosos, nem alarido dos vencidos, mas o alarido dos que cantam, eu ouço”.
Josué ouviu SOM DE GUERRA, mas, ao analisar ele mesmo constatou que NÃO ERA ALARIDO DOS VITORIOSOS NEM DOS VENCIDOS.
Era um SOM diferente que assustou a Josué!
Ele somente pelo SOM percebeu que havia algo errado.
O som da música vindo do arraial lembrou Josué do som de ALARIDO DE GUERRA. O som da música deles indicou que eles estavam com sérios problemas ESPIRITUAIS.
Na mente e na adoração do povo de Israel, um bezerro de ouro sem poder tomou o lugar do DEUS VIVO E VERDADEIRO. Eles estavam CEGOS quanto à sua idolatria e sensualidade.
Pergunta:
Qual tipo de SOM daria uma indicação tão clara a Josué e Moisés sobre a condição mencionada em Êxodo 32?
-Contentamento ou Descontentamento?
-Satisfação ou Rebelião?
-Paz ou Inquietação?
-Serenidade ou Confusão?
-Alegria ou Desafio?
-Adoração ou Falta de Reverência?
Toda essa negatividade é óbvio que estava presente lá!
Vamos tratar agora sobre:
B.O Som Contemporâneo (O Som de Hoje em Dia).
Os cantores de MCC estão tentando se manter “ATUALIZADOS” e “AGRADAR A PLATÉIA”.
Eles desejam como já foi dito, cantar no sábado na boate e no domingo na igreja. É cruzar a ponte… Para isso, precisam se manter atualizados.
Agora, este é o propósito da música sacra?
É para agradar as pessoas? Não!
É para evangelismo? Não! A Bíblia não mostra isso, embora possam ocorrer. Uma coisa é tocar uma música sacra num momento de apelo, outra bem diferente é usar música para cruzar a ponte usando como desculpa o evangelismo.
Música sacra é AO SENHOR, PARA O SENHOR, PARA AGRADAR AO SENHOR.
Os cantores de MCC para cruzar a ponte tem que apelar para o mundo; tem que produzir o SOM que o mundo gosta, portanto, o que mundo deseja o que lhe satisfaz.
Lembremo-nos de que um tipo de SOM – quando Davi TOCAVA com as suas mãos – colocava o demônio que fustigava Saul em retirada e o rei se sentia bem fisicamente, emocionalmente e espiritualmente.
Pergunta:
É esse tipo de música que o mundo usa? É esse tipo de música que o mundo gosta?
Logicamente que não!
Ora, mais uma vez vamos atentar para o que os cantores de MCC defendem. O depoimento a seguir encontrado em uma revista de MCC é de uma cantora de MCC bem conhecida, bem aceita, considerada pró-família, pró-lar, cujo título do artigo era: Lar de Coração – Conciliando Ser Mãe com Ministério. (Um exemplo de cristão). Agora vejamos o que ela disse sobre a música dela:
“Nós queremos nos manter atualizados, embora não queremos ofender as pessoas com quem temos nos comunicado durante anos. Meio termo não é o mesmo que era há cinco anos atrás, então queremos nos manter atualizados, porque se ficássemos onde estávamos cinco anos atrás, não seríamos mais considerados meio termo. Provavelmente seríamos mais tradicionais”. Mas queremos enfatizar que ela não está mudando, e ela não está tentando “cruzar a ponte”! A única coisa que estamos tentando fazer é colocar a sua música lá fora onde mais pessoas possam ouvi-la. Ela não está mudando a maneira que faz as coisas nem quem ela é… Tudo o que ela faz em concerto tem a audiência em mente… É um pouco difícil porque temos um público bem diversificado que vem para os concertos e que compram nossos discos. É um caso onde com tão ampla diversidade, você tem que ter alguma coisa para todo mundo. E você tem que manter alguns elementos ali dentro que você sabe que vão agradar a muitas pessoas”.
É isso? Ter a audiência em mente? Agradar a todos? Isso é música sacra?
Não é errado comunicar-se com as pessoas através da música, pois, música comunica. Comunicação na música é importante. Ela vai transmitir uma mensagem aos que ouvem, MAS tem que ser a mensagem certa. Deve ser ao Senhor e então produzirá o resultado adequado e santo.
Todavia, se o propósito principal são as pessoas certamente serão utilizamos vários meios para agradá-los, as pessoas vão realmente gostar, MAS, desagradará ao Senhor.
O fator que deve CONTROLAR a música É O SENHOR e não as pessoas!
Boa música, que ENGRANDECE AO SENHOR em seu CARÁTER E SOM, vai ser uma alegria e deleite para o cristão. Mas o oposto não é necessariamente verdadeiro. MÚSICA QUE AGRADA AO HOMEM pode ou não ser APROPRIADA para ser usada na adoração de um Deus Santo.
Pergunta:
Que mensagem o SOM da maior parte da música cristã contemporânea (Rock – o meio mais usado hoje em dia) daria a Josué?
Ela indicaria contentamento, comunhão e pureza com o Senhor?
Rock é o SOM que chocou o mundo décadas atrás e que agora tem dominado todo som – não só no mundo, mas no meio evangélico.
Temos visto fontes e mais fontes de pessoas (do mundo) entendidas, que conhecem música. Eles afirmam que ela fala de sensualidade, fala de rebeldia, de sujeira; tanto que quando foi lançado foi um choque para a sociedade da época. E esse é o som que está predominando hoje.
O médico, dr. Steven Halpern , ele diz em seu livro: “Tunning the Humam Instrument – Afinando o Instrumento Humano:
“Todas as células do nosso corpo são receptoras de som… já que isto ocorre abaixo do nível consciente, pode ocorrer quando a mente não está conscientemente processando a informação que está entrando…”.
“Existe um número de, digamos, canais pré-sintonizados no corpo que reconhecemos e identificamos como prazerosos. Falando de uma maneira simples, certas combinações de tons e ritmos entretêm biologicamente o corpo nestes estados mais efetivamente do que outros…”. (Produzem um prazer sensual).
“Quando você percebe que a maior parte da música Pop é construída em volta de um padrão de bateria que está ficando cada vez mais alto em relação à melodia e outros aspectos da música, você tem uma ideia do quanto é perverso este artefato de nossa cultura…”.
“Não somente isto, mas o padrão da pulsação em si que é usado na maior parte da música contemporânea…é, na verdade, contrário ao batimento cardíaco… Usando testes básicos de cinestiologia, [Dr. Skeldon Deal] mostrou que o arranjo rítmico que ouvimos o tempo todo em música pop, isto é, “curto-curto-longo” tem efeito enfraquecedor explícito na força da pessoas sendo testada. Este efeito ocorreu independentemente de o sujeito gostar ou não deste estilo de música”.
“Nos testes feitos pelo Dr. Skeldon Deal, um denominador comum que aparecia na maioria das reações subjetivas era o de estímulo sexual… Existem mudanças elétricas em condutividade que se manifestam na superfície da pele como também internamente. Elas são medidas facilmente pelo mesmo tipo de aparelho que e usado em detectores de mentira”.
Isso não é um crente falando, mas um médico secular.
Em outro livro chamado As Crianças Estão Bem? De John G. Fuller. Ele escreve sobre a “geração rock” e diz:
“A maioria destes grupos de superestrelas eram ligados pela natureza bem definida do ambiente rock: O volume ensurdecedor, o estilo de vida libertista, as letras provocativas, a batida constante, a emancipação da repressão sexual, o desprezo à lei e tradição, o adotar da cultura de drogas, a defesa do abandono e rebelião e o estímulo à violência pelos próprios atos destrutivos nas apresentações”.
Ora, fica evidente qual é o veículo destas barbaridades acima citadas, como rebelião, violência, etc. Qual o tipo de música? O veículo e a música ROCK!
Usaríamos este mesmo veículo para evangelização?
ROCK + Música = Linguagem que comunica sem palavra!
Logo, este SOM poderá comunicar santidade, piedade, pureza? Ou comunicará exatamente o que está acima relatado pelo dr. John Fuller?
Relembrando novamente: Música É UMA FORMA DE COMUNICAÇÃO SEM PALAVRAS!
O Dr. John G. Fuller continua…
“Sob tudo isto, e bem escondido, estavam alguns outros atributos que passaram despercebidos por muitos. Havia uma afirmação e uma demanda para ser ouvido no volume estrondoso. Havia inteligência atrás das letras provocativas. Havia uma insistência de uma nova moralidade a ser explorada, a moralidade sem pretensão, valores falsos, ou conversa de duplo sentido. Era abraçada pelos jovens; alienava os velhos”.
Não podemos, portanto, nos deixar ser enganados por satanás através da astúcia do pecado. As igrejas tem mudado a filosofia e isso é nítido. O apóstolo Paulo já nos advertiu que após sua saída, lobos cruéis adentrariam ao rebanho e o devorariam.
Não podemos nos impressionar com mega-igrejas, megaeventos, megaproduções, com multidões… Não vamos nos iludir.
O Dr. John G. Fuller continua…
“Sexualidade e hostilidade era a diretriz de Rock & Roll”. “O transe espontâneo pode explicar muito do comportamento incompreensível, mesmo da parte de expectadores normalmente sãos, sensatos e inteligentes”.
Ora, se o “mundo” diz isso sobre esse SOM, o que diriam Moisés e Josué?
Wynton Marsalis, comentando sobre música pop diz:
“Música Pop VEM ATÉ VOCÊ”
“Música Clássica – VOCÊ TEM QUE IR ATÉ ELA”
O impacto da música pop é físico. Pior é que muitos querem isso nas igrejas.
Em Music, the Brain, and Ecstasy: How Music Captures Our Imagination – Música, o Cérebro e Êxtase: Como a Música Cativa Nossa Imaginação – Robert Jourdain, ele diz:
“Harmonia é inerentemente complexa, inerentemente intelectual, inerentemente difícil… Não é de se estranhar que profundidade harmônica é rara em música popular; mesmo quando o ritmo e melodia são razoavelmente bem desenvolvidos”.
São termos mais técnicos acerca de música, mas, basta perceber as repetições e batidas constantes em música pop para entender o que o dr. Robert Jourdain está dizendo.
Em Música e Transe, por Gilbert Rouget (autor francês que estuda música e possessão), comenta:
“O que precisamos lembrar é que música tem um impacto físico no ouvinte e que ela produz uma mudança sensorial na sua percepção de ser. Este impacto físico, é claro, é o que a música pop está conscientemente buscando”.
É óbvio que a música produz um impacto físico sobre o ouvinte, todavia, que tipo de impacto?
Num livro chamado Debate Sobre a Música Cristã Contemporânea – Compromisso Mundano ou Agente de Renovação, Steve Miller (livro que causou mais controvérsia e confusão no meio cristão fundamentalista). Ele escrevendo sobre música foi o que mais transmitiu essa mensagem de usar música contemporânea com o propósito de evangelizar. Vamos ver o que ele diz:
“Eu não tenho encontrado estudos ligando sexualidade a um tipo particular de estilo musical ou batida em si mesma”. (p.25).
Ora, tudo o que temos visto até aqui, e todos estes renomados autores e o que eles afirmam através de estudos, pesquisas e experiências são sumariamente ignorados pelo Steve Miller. Aliás, ele chega ao cúmulo de citar Gilbert Rouget(Música e Transe) e Denissof (Ritmos Complexos e Sons Sensuais) numa total desonestidade e negatividade sobre os autores citados.
Basta raciocinarmos sobre o que ele (Steve Miller) disse no título de seu livro “Debate Sobre a Música Cristã Contemporânea – Compromisso Mundano ou Agente de Renovação”. Ora, se ele afirma que não vê problemas em usar esse tipo de SOM, de música para “renovar” e ao mesmo tempo afirma que música é amoral e que não possui impacto, logo, porque ele a identifica como “agente de renovação”? Incoerência total.
Voltando, o que é buscado no estilo pop é o impacto físico:
[Exemplo – Swing Praise] Notemos a diferença entre Estilo Clássico ou “Alta Arte” e “Estilo Pop”.
No estilo pop, o IMPACTO FÍSICO é claro, é o que a música pop está conscientemente buscando”.
Pergunta:
Se é buscado o IMPACTO FÍSICO, qual resultado irá transparecer quando se utilizar o mesmo SOM para transmitir verdades espirituais?
Se o impacto é físico, o que acontecerá com a verdade a ser transmitida?
A verdade será sufocada, diluída, contraditória, pois, o físico é mais apelativo.
RESULTADO: O ouvinte de MCC é enganado e levado a acreditar que teve uma experiência ESPIRITUAL, quando na verdade foi somente FÍSICA (Sensual).
Novamente em Música e Transe, por Gilbert Rouget (autor francês que estuda música e possessão), vemos:
“…O som do baixo elétrico (“sons infras”) produzem vibrações nas zonas erógenas internas do abdômen”.
O dr. David Elkind, em seu livro The Hurried Child – A Criança Apressada – David Elkind, cita:
“O tempo que jovens passam ouvindo as quarenta principais estações de música ou os aparelhos de som tem sido estimado em seis horas diárias. Adolescentes compram em média aproximadamente quatro novos discos por semana… Música para jovens sugere um escape… Isto é sempre feito de modo subliminar, ambíguo, para que adolescentes e seus pais não estejam realmente conscientes da mensagem. Há um enorme e poderoso estímulo sexual, embora subconsciente, implícito tanto no ritmo e nas letras de música rock”.
Também o dr. Stevem Tuning The Human Instrument – Afinando o Instrumento Humano afirma:
“Com instrumentos acústicos, a maioria das pessoas concordavam que som entrava pelos ouvidos e era registrado no cérebro, no ponto que indivíduos “treinados” poderiam dizer se era bom ou não. Mas com os níveis dinâmicos de instrumentos elétricos, o CORPO TODO se torna OUVIDO. O fenômeno de condução óssea, que antes era usado exclusivamente para explicar porque alguém ouve sua própria voz diferente do que quando ouvida em um toca fitas, agora é responsável pela supremacia da comunicação direta, um que te atinge por dentro – que desce até os ossos… Literalmente. Nunca antes houve tanta intimidade entre o artista e a audiência. É de se estranhar que música rock seja tão sexual?”
Nós não estamos discutindo MOTIVOS e INTENÇÕES mas FATOS!
No livro The Closing of the American mind – O Fechamento da Mente Americana – Allan Bloom (que não é um moralista e tampouco apoia qualquer movimento cristão, mas faz sua análise do ponto de vista social) encontramos ele dizendo sobre Rock:
“…Futuras gerações vão achar a cultura Rock incompreensível como nós hoje achamos incompreensível… sistema de castas, queima de bruxas, haréns, canibalismo e combate de gladiadores. Pode bem ser que a maior loucura de uma sociedade pareça normal para si mesma”. “Não tem dúvida de que música Rock reconhece as primeiras emanações da sensualidade emergente das crianças e as levam a sério tornando-as lícitas e legitimando-as, não como pequenos brotos que devem ser cuidados com carinho a fim de crescerem e se tornarem lindas flores, mas como a coisa real. Rock entrega às crianças, numa bandeja de prata, com toda a autoridade pública da indústria de entretenimento, tudo que seus pais sempre diziam que tinham que esperar até crescerem para terem e que entenderiam mais tarde”.
Percebemos que o dr. Allan mostra uma preocupação que muitos crentes ignoram, mas que deveriam ter. Não é questão de julgar, de ser antiquado. É questão de ter discernimento espiritual e não usar SOM dessa natureza em nossas casas, vidas, igrejas, ministérios, evangelismos, etc.
Vejamos o que afirmam estas psicólogas em The Music Whitin You – A Música Dentro de Você – Shelley Kasth e Carol Merle-Fishman.
“Repetição aumenta a preferência. Portanto, quanto mais ouvimos algo, mais tendemos a gostar”.
Aí percebemos porque muitos “gostam” desse tipo de música. É que já são desde crianças treinados para gostar. Já são VICIADOS. Quanto mais se submetem a isso, mas impactados ficam suas mentes por tal SOM.
Hebreus 3:13 diz: “Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado”.
Pergunta:
Música pode endurecer o coração de um filho de Deus?
SIM, pode!
Pode ter influência no comportamento de um filho de Deus?
SIM, pode!
Recapitulando o que disse Leonard Meyer:
“…música pode trazer à tona imagens e fios de pensamentos que, por causa de suas relações com a vida interior de uma certa pessoa, podem eventualmente culminar em afeto”.
As vezes perguntam, e o estilo sertanejo? O estilo country?
Portanto, vamos falar um pouco sobre as mesmas.
C.Música Country e Sertaneja
[Exemplo] Música Sertaneja – mas, no fundo é Rock. A batida é a mesma!
Um cantor famoso de Country chamado Garth Brooks foi entrevistado por Barbara Walters que lhe pergunto: “Como você descreveria o que faz?” A resposta foi:
“Isto é sexo”.
Os músicos sabem do que se trata. Só os crentes que não!
A Susan Ashley – cantora gospel – fez uma turnê abrindo os shows para Garth Brooks. Precisa dizer mais alguma coisa?
Pergunta:
Qual é a mensagem de Música Country/Sertaneja?
Pensemos: O SOM transmite uma mensagem. Geralmente você sabe que tipo de SOM está sendo transmitido pelo tipo de letras que vem com a música (com o SOM). O SOM apoia as letras. Então, para determinarmos a resposta a pergunta acima, pensemos qual a mensagem da batida e do SOM de sertaneja? (Não música raiz, mas sertaneja). Qual a mensagem?
Os TÍTULOS das músicas nos dão uma indicação do TEMA da música.
Títulos de algumas:
“Me deixa” – “Quem te disse que esqueci” – “Vem ficar comigo” – “Entre tapas e beijos” – “Se tiver mulher nóis vai” – “Dou a vida por um beijo” – “Me bate, me xinga” – “Temporal de amor” – “Os amantes” – “Estou me desligando de voc”.
Pergunta:
Em geral, no mundo, eles empregam música sertaneja para falar de que? Sobre o que?
E música country?
Igualmente aplicamos a mesma análise e veremos alguns exemplos:
“Amando pra valer” – “Você faria um anjo querer trair” – Você me dá vontade de ser mãe” – Por trás de portas fechadas” – “Algo para se gabar” – “Ela está me puxando para baixo novamente” – “Vamos fazer enquanto está bom” – “Ela não está traindo de verdade. Ela só está descontando” – “Fazer amor nem sempre faz amor crescer”.
A maioria dessas músicas falam de triângulos amorosos, amores perdidos, lares destruídos, fazendo apologia a bebedice, a cerveja, etc.
Lembremo-nos que esse SOM que utilizam, eles o utilizam porque é compatível com as palavras cantadas em suas músicas.
Esse tipo de música é saudável para um cristão, filho de Deus, templo do Espírito Santo?
Traz contentamento? Ajuda na vida espiritual? Edifica?
Escutemos as palavras de dois homens Denissof e Peterson, que estudaram o impacto desse tipo de música em nossa sociedade:
“Há uma correspondência sugestiva entre os temas das letras de música country e a situação de vida experimentada pela maioria de seus fãs. Recolhendo os dados já registrados e formando um composto, fãs de música country são residentes urbanos, adultos brancos com raízes rurais que estão estabelecidos com lar, família e emprego, mas que não estão contentes com nenhum destes. Há evidencias para a alegação de que fãs de música country estão insatisfeitos”.
Bem diferente essa atitude daquela ensinada pelo apóstolo Paulo em Filipenses 4:11 que diz: “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho”.
Interessante ouvir comentários e entrevistas com cantores de música country popular. Algum tempo uma celebridade em uma entrevista disse:
“Como artista de música country, eu não me orgulho das coisas em meu campo de trabalho. Na minha mente não há dúvida de que estamos contribuindo para o declínio moral na América”.
Muitos crentes, além de não condenar esse tipo de música que tem destruído vidas e lares, que não é só lixo, mas VENENO, estão trazendo esses SONS e esse tipo de música para dentro das igrejas.
Temos notado cada vez mais música country e música sertaneja está com o mesmo tipo de SOM – batida – de música rock. Mesma batida = Mesmo SOM!
Já foi comentado sobre a batida, mas vamos ver o comentário de um especialista que concorda com essa posição. Trata-se de Willian Schafer em seu livro Rock Music – Música Rock.
“Muitos artistas de rock cresceram com música country e western, e suas formas e sons característicos são semelhantes ao som conjunto de rock – as combinações instrumentais e as técnicas são bem paralelas… a divisão entre country e western e pop urbano praticamente já não existe mais”.
Outros, vão ainda mais longe em apontar essa conexão, como Peter Wicke, um alemão que é Professor of the Theory and History of Popular Music and Director of the Popular Music Research Centre in the Musicology Faculty of the Humboldt University Berlin, and also Adjunct Research Professor in the Department of Music of Carleton University Ottawa, diz:
“[Artistas de Rock]… copiam música Afro-americana com todas as suas características… As tradições de música Afro-americana e música Country são as raízes de música Rock.
MÚSICA AFRO-AMERICANA + MÚSICA COUNTRY = ROCK
D.Poderosa, Mas Sem Poder
Sabemos pela Bíblia que Arão deliberadamente fez um bezerro de ouro para o povo de Israel que pediu um deus como as outras nações, para que eles pudessem vê-lo, tocá-lo e supostamente segui-lo, mas, quando confrontado por Moisés ele disse: -Eu joguei esse ouro no fogo e ele simplesmente apareceu do nada, foi um milagre. É algo poderoso, miraculoso. Vemos aí um paralelo que mostra o contraste entre as músicas que nós estudamos. Se por um lado uma música poderosa, verdadeira, que honra ao Senhor, que ERGUE o Senhor, que atrai pessoas ao Salvador, através de convicção genuína e que ergue as pessoas espiritualmente. Por outro lado, vemos outro tipo de música que abaixa o Salvador ao nível do homem e aponta para os métodos perversos deste mundo e da idolatria deste mundo.
Este primeiro tipo de música com o propósito de louvar e glorificar a Deus, quando é fiel a Sua Palavra, o Espírito Santo “pode” usar – é poderoso para trazer pessoas a Cristo.
Por outro lado, o outro tipo de música; a música que o povo de Israel cantou em louvor, adoração e celebração desse ídolo satânico tinha som de guerra. (Êxodo 32:22-24).
Era PODEROSO sim para leva-los mais profundamente em adoração á ídolos e perversidade, mas não tinha poder para DIRECIONÁ-LOS ao Deus vivo e verdadeiro.