MÓDULO 9
IX. “AO SENHOR”
a. Um som Alterado
b. Um Povo com Discernimento
c. Uma Aliança Inapropriada
d. O Propósito da Música Naquela Época – Na Palavra de Deus
e. O Propósito da Música Agora – Na Igreja
Existe um termo na MCC (Música Cristã Contemporânea) chamado CRUZAR A PONTE – ou “atravessadas”, termo usado para descrever o cantor que quer penetrar tanto o mercado SECULAR quanto o SACRO.
Na realidade eles almejam ampliar o público. Desejam flexibilidade e liberdade. Querem cantar no clube no sábado a noite e na igreja no domingo a noite. Sem restrições, sem princípios, sem padrões. Isso é “cruzar a ponte”.
Se a sua música vai apelar para o mundo, o SOM precisa ser parecido com o mundo… a fim de cruzar a ponte.
O que eles fazem então?
A. Um SOM alterado!
Eles acrescentam sensualidade a música. Acrescentam a batida rebelde e sensual do Rock.
Talvez alguém diga que goste ou que prefira. Já vimos que não é questão de gosto ou preferência, mas PRINCÍPIOS.
É possível que muitos estejam agindo como o “sapo”. Se o colocarmos numa panela de água fervente ele pula fora, todavia, se o colocarmos numa panela com águia fria e irmos aquecendo, ele vai se acostumando. Tem muita gente anestesiada com tais batidas “rebeldes”. Eles nem a ouvem mais.
Quem se alimenta disso vai se tornar mais carnal, pois, é a mensagem que essa música carrega e atinge diretamente o coração.
Os artistas “evangélicos” estão aplicando a batida *DISCO e outras batidas sensuais apenas para o MUNDO.
*DISCO é a batida ROCK sintetizada através de instrumentos – som discoteca.
Vejamos a influência da batida DISCO:
Simon Frith escreveu em seu livro “Sound Effects, Youth, Leisure and the Politics of Rock´n Roll o que se segue:
“Na América, discotecas eram importantes também para uma clientela dançante mais velha, para gays, negros, solteiros que queriam se divertir casualmente, freneticamente, sem complicações, com amigos e possíveis parceiros”.
Era essa função desse tipo de batida. Desse tipo de SOM!
E o sociólogo Simon Frith continua…
“… sexualmente, disco foi mais importante como uma estética gay, e o que foi surpreendente, socialmente falando, foi a apropriação desta estética pela massa de classe média”.
Já na revista NewsWeek – no espaço Entretenimento, escreveram:
“Discotecas geralmente pertencem e são operadas por homossexuais, e a maioria dos DJ´s (Deejays), como os da equipe de iluminação, também são gays…”.
Nat Freedland, diretor das relações artísticas para Fantasy Records diz:
“A música disco é uma chamada simbólica para gays saírem dos seus armários e dançarem um com o outro”.
Jaques Moral, produtor francês salientou:
“Eu estou sinceramente tentando produzir músicas discos que tenham maior aceitação do povo gay”.
Então,
Muito da música do mundo que ouvimos passivamente e descuidadamente não é ofensiva porque não a ouvimos sem a BATIDA! Ou seja, Não atentamos para as batidas, mas na medida em que prestamos atenção a mesma, nos damos conta de qual perverso é tal música.
Se tirarmos a batida anapéstica – a batida de rock – a mesma que disco – a mesma que Rap – de muitas músicas e elas se tornarão até saudáveis para se ouvir. Mas se tais batidas estiverem presentes, trarão carnalidade para os ouvintes.
Entretanto, infelizmente percebemos que cada dia mais estão usando tais batidas em músicas, tanto seculares como “evangélicas”. A batida não acrescenta alegria e sim carnalidade, sensualidade.
Em seu livro O Poder Oculto da Música, David Tame escreveu:
“Oposição veio (na década de 20) de várias direções: de músicos clássicos, de escritores de jornais de música e livros sobre educação musical, de jornalistas, de padres e sociólogos. Podem perguntar: Por que as reações foram tão fortes contra uma música que, na época, era tocada somente por uma pequena minoria, enquanto que em nossa época uma proliferação maior de uma música de qualidade similar passa virtualmente incontestada? A resposta só pode ser que durante a década de 20 a nova música sincopada entrou para um mundo que até então nunca tinha ouvido tais sons, e a música foi, portanto, claramente reconhecida pelo que era. Hoje, por outro lado, os nossos sentidos têm ficado adormecidos e nossa percepção inoculada contra tal música por mera familiaridade. Portanto, não reagimos naturalmente a ela como reagiria a mente pristina”.
*(Pristina – na linguagem poética – velho; antigo).
Por isso é importante orarmos como faz o Salmista: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” – Salmo 51:10.
Senhor me molde. Dê-me discernimento. Dê-me ouvidos sensíveis para perceber e rejeitar a influência do mundo. Para eu não ser pedra de tropeço na vida de outros e principalmente não prejudicar meu relacionamento contigo, Senhor.
Mesmo assim, com todo esse conhecimento, alguém pode dizer que gosta e que prefere esse tipo de música.
Sim, gosta mesmo, pois o mundo jaz no maligno e a mídia alimenta esse “gosto” alimentando-o através do rádio, tv, propagandas, etc., MAS, a Bíblia diz que como salvos devemos DETERMINAR os nossos gostos.
E onde diz isso?
Uma das passagens se encontra em Colossenses 3:2 que diz: “PENSAI nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra”.
Logo, se nosso gosto é para um tipo de som sensual, então devemos clamar a Deus para que Seu Espírito influencie essa área em nossa vida.
Devemos nos lembrar de que música é LINGUAGEM e nós devemos determinamos que linguagem gostamos. Pode ser que antes de serem salvos, alguns possuíam a boca bem suja, mas depois de salvo os tais não escutam, não falam mais esse tipo de palavreado.
O povo de Israel era um povo cantante, conforme mostra o Velho Testamento. Eles gostavam de cantar e música era muito importante na vida deles. Algumas canções eram chamadas CANÇÕES DE SIÃO. Então, vamos observar que esse povo tinha DISCERNIMENTO.
B. Um Povo com Discernimento:
Vejamos os textos:
I Crônicas 25:7
II Crônicas 29:27
Salmo 42:8
“E era o número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no CANTO AO SENHOR. Todos eles mestres, duzentos e oitenta e oito” – I Crônicas 25:7.
“E Ezequias deu ordem que oferecessem o holocausto sobre o altar, e ao tempo que começou o holocausto, começou também o CANTO DO SENHOR, com as trombetas e com os instrumentos de Davi, rei de Israel” – II Crônicas 29:27.
“Contudo o Senhor mandará a sua misericórdia de dia, e de noite a SUA CANÇÃO estará comigo, uma oração ao Deus da minha vida” – Salmo 42:8.
Trata-se de músicas do templo, músicas que falavam de pureza, de adoração a Deus e eram músicas que pertenciam ao Senhor.
Agora, veremos algo impressionante em Salmo 137:1-4. Vamos ver esse povo que mesmo no cativeiro em Babilônia, por causa de seus pecados, mas ainda sim com discernimento.
“JUNTO dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião. Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?”
O povo pendurou seus instrumentos e o povo babilônico aproveitou para lhes pedir canções, mas, eles se recusaram.
MÚSICA era muito importante na vida do povo de ISRAEL. Quando aqueles que os capturaram pediram para eles cantarem uma das canções de Sião, eles responderam:
– “Como cantaremos a canção do Senhor em terra estranha?”
Ora, então pergunta-se:
Como os cristãos podem levar aquilo que é “Ao Senhor”, para Sua Glória e usá-lo para entreter o ímpio?
Não se tratava de música para entretenimento. Não era questão de mostrar a cultura e coisas de nação. Não era questão de mostrar costumes… Não!
Essas canções eram SANTAS. Era para um Deus SANTO. Não era para cantar num país pagão.
Como os cristãos podem levar aquilo que é “Ao Senhor”, para Sua Glória e usá-lo para entreter o ímpio?
Ora, para aquele povo era inconcebível usar música santa para entreter pagãos. Não havia lugar nem propósito para tal.
Só que hoje em dia, o crente típico tem resposta bem diferente. Primeiro ele quer cruzar a ponte. Ele não só quer cantar a música do Senhor para o mundo, como desafia o mundo a cantar com ele. “Cante com a gente”!
Deus coloca muita ênfase sobre o ministério de música é NÃO É PARA QUALQUER UM! Deus tem padrões altos para essa área!
C. Uma Aliança Inapropriada
Veja como o meio evangélico anda amalgamado com o mundo em uma aliança inapropriada:
Revistas “evangélicas” até saem com listas comparando grupos de MCC com grupos e artistas SECULARES.
Hoje, não só estão usando a música do Senhor para entreter PAGÃOS, mas a música pagã está sendo usada como música do Senhor.
Veja o que diz a revista Group – Revista do Ministério Internacional de Juventude:
“…a separação entre a música popularmente ouvida e a música cristã está lentamente se desintegrando. Finalmente!”.
Inclusive nessa revista existia uma tabela, num artigo intitulado DERRUBANDO AS CERCAS (atente para o absurdo do título). Eles, nesse artigo, tinham uma comparação entre o estilo mundano e o gospel; tipo, se você gosta desse SOM (secular), então, provavelmente você vai gostar desse SOM (gospel). Eles até aconselham os pais dizendo que se os pais sabem que seus filhos gostam de determinado SOM (no mundo) eles podem ouvir tal e tal SOM (gospel).
Ora, como pode aconselhar alguém ouvir tal SOM (gospel) se gosta de tal SOM (secular) se não estão ouvindo AMBOS? Só podemos propor escolha a partir da análise de dois ou mais elementos.
Se diz que MCC é só para o Senhor, como estão imitando em tudo o SOM secular? As letras, as vestimentas, atos e ações iguais, apresentações iguais, luzes e efeitos iguais… tudo igual. É o mesmo SOM! É a mesma LINGUAGEM. É a mesma COMUNICAÇÃO.
A revista continua dizendo:
“…as mensagens que as bandas cristãs proclamam são 100% melhor para as crianças ouvirem do que a maioria das listas de músicas tocadas no rádio. Leia a sessão de Estilos Músicais e encontre o SOM que você está procurando”.
Encontre o que? O Som!
Percebeu a ênfase deles? Mensagem 100% melhor, que adora ao Senhor? Que confronta a vida pecaminosa? Ou o SOM?
O que promovem é o SOM, Se importam com o SOM. O interesse maior é o SOM. Os lucros advém do SOM! Por isso o enfatizam e chama atenção para o mesmo.
A mensagem desses grupos é diferente das propaladas pelos grupos seculares?
Ora, se é o mesmo SOM é a mesma MENSAGEM!
Som comunica sem palavras, não é mesmo? Então, o que os artistas de MCC estão comunicando?
Ainda na revista:
“A categoria em que cada artista está representa o principal SOM daquele artista. Então, encontre os artistas cristãos que têm um estilo ou SOM parecido. Muitos são verdadeiramente originais em seu SOM e ESTILOS MÚSICAIS”.
Nitidamente o que eles desejam é o SOM!
Incrível que no topo da lista de tal revista está sendo comparado o *Punk Trash.
*Newsweek (secular) diz o seguinte sobre Punk Trash:
“Eles tocam o tipo de música que pais adoram odiar. É alto, desagradável, sem nenhum mérito social. Não existe nenhuma melodia, nenhuma harmonia, nenhum “cantar” – Só um fluxo implacável de palavras vulgares cantadas em rap, acentuadas por uma barragem constante de guitarras barulhentas e batidas sintetizadas”.
Que contraste não?
Enquanto uma revista mundana denuncia o estilo Punk Trash, uma revista supostamente evangélica faz apologia ao mesmo.
Como vamos usar o cântico do Senhor em terra estranha? Não tem lugar e nem propósito as músicas do Senhor em tal ambiente.
Mas, os crentes hoje falam que não só vamos usar a música do Senhor para entreter os pagãos, como vamos pegar as músicas dos pagãos e usar como música do Senhor. Veja alguns exemplos para eles atraírem os jovens:
[Amy Grant]
Talvez alguém diga é que ser extremista demais. Bem…
Não podemos ficar em cima do muro. Como cristãos devemos decidir a quem servimos. Ou música COMUNICA ou não comunica?
Se dissermos que qualquer um pode, qualquer SOM pode, qualquer estilo pode… logo, não terá fim as coisas que migrarão para dentro das vidas e da igreja. A porta é estreita. Se abrir um milímetro sequer, passará muita coisa…
NÃO É QUESTÃO DE ESCOLHA e sim de PRINCÍPIO.
Outro artigo da revista Newsweek (2 de maio de 1994 – The Arts” – p. 56), cujo título é As Crianças Estão Bem, comentando sobre o retorno à popularidade de cantores mais antigos, como Johnny Cash e Tony Bennett. Eles estavam analisando porque esses cantores estavam sendo ouvidos e procurados novamente e chegaram a seguinte conclusão:
“Ambos apelam a uma geração enjoada de espetáculo”.
Ora, enquanto existem pessoas do mundo enjoadas, muitos crentes estão abraçando, e chamando e se deliciando com isso, trazendo tanta imoralidade (e escândalos) para dentro do meio evangélico.
Há uma bagunça nesse meio. Há uma total falta de controle com esse tipo de música, entre os jovens.
Vejamos alguns exemplos da aparência dos mesmos. Veja a postura, o estilo, a apresentação de supostos cristãos. Não só o SOM é igual, mas a APARÊNCIA é semelhante.
A mudança de comportamento na vestimenta veio JUNTO COM O ROCK! Basta estudar a história da moda e atentar para este detalhe.
SE o SOM é IGUAL, a APARÊNCIA é IGUAL, a MENSAGEM QUE ELES PREGAM será diferente?
Atentemos para o que é DESTAQUE nesta figura? A BATERIA!
Pois, trata-se de show e não de adoração. Eles é que “aparecem” semelhantemente aos ídolos do mundo.
MÚSICA é importante para Deus?
Será que Deus deseja que tenhamos preparo e dedicação para música na igreja ou façamos de qualquer maneira? Colocamos alguém apenas para não ficar sem quem toque?
Vamos ver o que a música é para Deus!
D. O Propósito da Música Naquela Época – Na Palavra de Deus
Para começar, podemos observar um pouco do propósito de Deus em algumas passagens que se segue:
Salmo 96:2 – Salmo 21:12 – Salmo 42:10 – Romanos 15:9 – Atos 16:25 – Salmos 66:2 – Salmos 57:9 – Salmos 59:17 – Salmos 104:33 – Salmos 81:1 – Juízes 5:2-3 – II Samuel 22:50 – Hebreus 2:12 – Salmos 95:1 – Salmos 105:2 – Salmos 13:6 – Jeremias 20:13 – Êxodo 15: – II Crônicas 29:30 – I Crônicas 16:9,23 – Salmos 47:6 – Isaías 42:10 – Romanos 11:36
Estas e outras centenas falam do propósito da música sacra. Propósito de música na igreja, para o salvo. Alguns textos:
“Cantai AO SENHOR, bendizei o Seu nome; anunciai a sua salvação de dia em dia” – Salmos 92:2.
“Cantai louvores A DEUS, cantai louvores AO NOSSO REI, cantai louvores” – Salmo 47:6
“Exalta-te, Senhor, na tua força; então cantaremos e louvaremos O TEU PODER” – Salmos 21:13.
“A TI, ó fortaleza minha, cantarei salmos; porque Deus é a minha defesa e o Deus da minha misericórdia” – Salmos 59:17.
“Cantai AO SENHOR, louvai AO SENHOR, pois livrou a alma do necessitado da mão dos malfeitores” – Jeremias 20:13.
“Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” – Romanos 11:36.
Assim, música cristão é (tirado diretamente dos textos bíblicos):
“A TI” – “A Meu Deus” – “A Deus” – “A Ele” – “Cantai Louvores a Deus” – “Ao Teu Nome” – “Louvaremos o Teu Poder” – “Ao Senhor”.
Música a Ele. Música Sacra é AO SENHOR!
Na música de MCC (Música Cristã Contemporânea) que eles chamam de música sacra atualmente, com se fosse música ao Senhor, estamos percebendo que não só o SOM do mundo, não só a BATIDA do mundo, não só a ênfase no RITMO do mundo, mas estamos vendo até os mesmos ATOS, as mesmas TÉCNICAS de voz que sugerem o estilo e a filosofia deles (do mundo). Os cantores de MCC fazem exatamente TUDO que o mundo faz. Os gestos, expressões corporais, o ambiente, jogo de luzes, as maneiras de se vestirem, etc. TUDO igual ao mundo.
Mas, vemos pela Palavra de Deus que o propósito da música sacra NÃO é para entreter e sim para LOUVAR e ADORAR exclusivamente ao Senhor.
De um livro chamado E Música Rock – onde fizeram uma pesquisa, entrevistando mais de 130 artistas de MCC, através de cartas, e-mails, telefonemas; usaram também artigos e entrevistas feitas com esses artistas para determinar o propósito da música deles e este foi o resultado da pesquisa relatada no livro:
ALVOS MENCIONADOS FREQUÊNCIA (%)
Evangelismo 66
Esperança e Encorajamento 28
Comunicar Deus 16
Discipulado e Compromisso 15
Influência Positiva 11
Falar de Assuntos Contemporâneos 11
Louvor 3
Nebuloso (não foi possível entender) 28
Escrituras Usadas 1
Apenas UMA pessoa dentre as 130 usaram as Escrituras para falar do propósito da música dele.
Então, vemos que a grande maioria de músicos de MCC perderam o propósito bíblico para seus ministérios.
Alguns dos “nebulosos” citam coisas até anti-evangelho.
Muitos são conhecidíssimos, mas, ouça o que eles falam do “porque” de suas músicas. A música deles é para:
“Desafiar jovens a pensar no que significa ser um cristão do século 20, desenvolver uma visão mundial, questionar autoridade e começar a pensar por si mesmo”.
“Nós não nos desculpamos ou inventamos desculpas pelo fato de que entretemos a plateia. É intencional, mas não entretemos às custas do ministério”.
“Sou um cantor pop; OK? Eu canto para a ralé, para as massas. Eu não canto somente para um segmento de pessoas… Eu gravo minhas músicas para todos. Eu não acredito em religião organizada. Eu acho que é somente uma farsa… Nem sou um crente fundamentalista, não. Quero dizer, entende, não sou um membro deste grupo “nascido de novo” – aqueles crentes que vão para o céu enquanto outros vão para o inferno”.
“Sou mais como um “cheerleader” (animador de torcida) espiritual. Eu diria que a maior parte do que faço é otimista e divertido”.
“O que estou tentando comunicar é que quero ser uma pessoa balanceada, uma pessoa inteira, em Jesus. Eu acho que isto é santidade – realmente sendo inteiro e completo”. (Isso que é santidade?).
“Eu quero dar apelo de rua para o cristianismo”
“Assim que eles abrem as suas bocas, os seus corações, e estão dizendo, “Uau!”, eu vou enfiar Jesus garganta a baixo”.
O alvo de música mais mencionado por “evangélicos” em uma pesquisa é evangelizar… Só que TODOS os textos bíblicos não falam em evangelizar, portanto, seria difícil provar isto pela Palavra de Deus. (que música é para evangelizar).
É claro, que certamente pessoas já foram tocadas e salvas por música ao Senhor, música que honrava ao Senhor, pelo próprio testemunho, própria pureza, algo diferente. Sim, PORÉM, o propósito da música era AO SENHOR e não evangelizar, como fica bem claro no texto que já analisamos de ATOS 16:25.
Paulo e Silas estava de fato cantando na prisão, mas:
. A quem Paulo e Silas cantavam? A Deus!
. O carcereiro os ouviu? NÃO, pois estava dormindo! Ele foi acordado pelo terremoto.
. Quem de fato os ouvia? Os demais prisioneiros!
Então,
E. O Propósito de Música Agora – Na Igreja
O propósito de música agora na igreja NUNCA é apelar para o mundo., porque se fossemos fazer isso, precisaríamos produzir música que agradasse o mundo. Música sacra é AO SENHOR, portanto, não podemos cruzar a ponte e inserir a batida rebelde, sensual, pecaminosa, carnal. Não podemos fazer isso, porque música é do Senhor e ao Senhor.
Resumindo:
IX. “Ao Senhor”
F. Louvor ao Senhor é BOM
Evangelismo “pode” ocorrer quando o povo de Deus O louva com música. Porém, quando o PROPÓSITO (que nem está na Bíblia) da música é evangelizar, o elemento de louvor é enfraquecido na tentativa de APELAR para o mundo.
Porém, como aprendemos com a história de Paulo e Silas na prisão; oração e louvor em MÚSICA ao Senhor dará RESULTADOS!
Se louvarmos ao Senhor da forma Bíblia, podemos estar certos de que os resultados virão. (Não emoções, mas, resultados onde percebemos o trabalho, o agir de Deus na vida de pessoas, na vida da igreja de forma grandiosa, e lógico, almas sendo salvas).
“Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo” – Salmo 92:1
LOUVAR A DEUS É BOM, por que…
. O louvor PERTENCE ao Senhor!
. Nosso Deus é BOM!
. Ele nos dá ALEGRIA através de louvor.
. Isto é bom para a criação dEle EMOCIONALMENTE (em nossas vidas).
. É bom TESTEMUNHO – pode levar outros a fazerem o mesmo.
. Dará RESULTADOS verdadeiros com Deus (e para Deus).