NUMEROLOGIA BÍBLICA

Em seu livrinho “Bible Numerics”, o teólogo americano, Dr.Peter Ruckman, batista bíblico, autor de 110 livros sobre a Bíblia King James, nos proporciona algumas visões interessantes a respeito da numerologia bíblica. Lemos este livrinho, no vôo Rio/Berlim, em fevereiro de 2001, e traduzimos alguns capítulos do mesmo adaptando-os à nossa maneira de entender o pensamento do Dr.Ruckman

Vamos apresentar o autor do livro:

Peter Sturges Ruckman nasceu em 1921. Passou anos estudando a história dos manuscritos da Bíblia. Recebeu doutorado em Filosofia na Universidade Bob Jones e mais tarde os graus de doutorado em Teologia e Divindades.

Fundou pessoalmente, ou ajudou a fundar, dezenas de igrejas. Ele é o fundador e presidente do Instituto Bíblico de Pensacola, em Pensacola, Flórida,USA, onde treinou centenas de pregadores, missionários e leigos cristãos. Também foi o autor de mais de uma centena de livros e comentários bíblicos. Seus comentários de Gênesis e Apocalipse são simplesmente maravilhosos!

Ele é, sem dúvida, o mais conhecido campeão da Bíblia King James desta geração. É considerado um inimigo extremamente perigoso dos críticos da Bíblia, que ensinam que Deus não conservou perfeita a Sua Palavra. (Apesar do Sl-12:6-7).

Seu arsenal é um intelecto acima da média,anos de estudos dos manuscritos originais da Bíblia e uma pregação contundente. Durante os anos em que estudava nos seminários teológicos, o Dr.Ruckman lia uma média de mil páginas diariamente, tendo lido cerca de 6.500 livros, nesse tempo.

Seu estilo abrasivo de pregação ofende e até amedronta os gesticuladores e carismáticos “soldados do SENHOR”, que morrem de medo de afundar num confronto com ele, bem como diante dos fatos que ele apresenta como erudito do N.T.em língua grega. O Dr. Ruckman viaja pelo mundo inteiro tentando desfazer o que ele chama de “bamboleios na Palavra de Deus”. Sua maneira vibrante e coloquial de expor sua erudição bíblica tem-lhe angariado uma pletora de inimigos, principalmente nos meios TJ, Mórmon, Católico e Neo-pentecostal. Contudo, seus inimigos mais ferrenhos são os chamados “críticos textuais” da Bíblia King James, principalmente aqueles que fazem parte das comissões de“atualização”da Versão Autorizada de 1611.

Todos os críticos da Bíblia afirmam que a Bíblia “é a perfeita Palavra de Deus, sem qualquer mistura de erro”. Fazem esta afirmação para enganar as pessoas de suas congregações,a fim de garantir seus altos lucros, “andando com astúcia e falsificando a Palavra de Deus ”(2ª Co-4:2b). Eles morrem de medo de que um membro da congregação apareça, de repente, com um dos muitos livros do Dr. Ruckman e descubra a diferença entre alguém que “afirma” crer que a Bíblia é perfeita e aquele que realmente crê nisso.

Muitos cristãos verdadeiros,iluminados pelo E.Santo,chegaram à própria conclusão de que a Bíblia King James é a absoluta e perfeita Palavra de Deus.

Despidos de qualquer malícia, esses filhos de Deus irão,sem dúvida, questionar os “melhoramentos” feitos na Escritura pelos críticos textuais, os quais são, em verdade, deturpações seguidas pelos pastores gananciosos. Esses cristãos verdadeiros serão logo tachados de “ruckmaníacos”, mesmo que, na maioria das vezes, jamais tenham ouvido falar do Dr.Peter S.Ruckman. Quanto a mim,assumo com muita honra o epíteto de“ruckmaníaca”… Vou continuar lendo a Palavra diariamente, orando e pedindo que o Espírito de Deus me ilumine para que eu seja uma bênção e nunca maldição na vida dos irmãos crentes.

Esse tipo de denúncia é uma simples, embora desesperada tática, usada pelos mercadores da Palavra de Deus. Nenhum cristão deseja ser apontado com o dedo indicador como “seguidor de um homem”. Desse modo, os críticos da Bíblia racionalizam que se os crentes da Bíblia King James (Almeida Corrigida e Re-visada Fiel em nossa língua) puderem ser acusados de“seguidores de um determinado homem”, logo abdicarão de suas convicções e humildemente seguirão os pastores acomodados às falsificações (que chegam a 60.000) da Bíblia de Deus.

Conta o Dr.Samuel Gipp, discípulo do Dr.Ruckman e autor de muitos livros sobre a Bíblia, que encontrou um pregador que rejeitava a idéia de se agrupar com crentes bíblicos dizendo que estes poderiam ser “ruckmaníacos”. Ele afirmava: “não sigo homem nenhum”. Ele parecia muito piedoso. Mais tarde, porém, declarou, com um gesto de absoluta piedade cristã, que era um“calvinista convicto” (isto é, um seguidor dos ensinos do homem, João Calvino).

Os crentes verdadeiros não devem seguir doutrinas de homens, mas somente as da Bíblia. A Igreja de Roma inventou essa história de interpretação, mas a Bíblia é um livro escrito pelo E.Santo e deve ser lido e interpretado ao pé da letra.

Aqui está o livrinho“Bible Numerics”, do Dr.Peter Ruckman, traduzido, resumido e adaptado:

Número Um – Unidade e exclusividade de Deus.

Número Dois – O número do companheirismo (Amós 3:3).

Número Três – O número da Trindade Santa.

Número Quatro – O número da Terra.

Número Cinco – O número da morte (também da Graça que provém da morte de Cristo).

Número Seis – O número do homem, sendo que, repetido 3 vezes (666), define o super-homem da iniqüidade – o Anticristo – ou a trindade profana.

Número Sete – O número da perfeição.

Número Oito – Número da Ressurreição.

Número Nove – O número da produção de frutos.

Número Dez – O número dos gentios.

Número Doze – O número das nações salvas na eternidade. Também o número de estrelas que coroam a mulher de Apocalipse 12, a qual representa a nação de Israel (e não Maria, como diz a hierarquia romana). Das doze tribos de Israel, das doze portas da Nova Jerusalém. Dos doze frutos da Árvore da Vida, dos doze capítulos de Israel referentes à salvação do mesmo. Doze é o número do capítulo de Gênesis, que fala do primeiro homem chamado para formar o povo de Deus. Doze é o número do capítulo de Êxodo que trata do nascimento da nação de Israel.

Número Treze – O número da maldade, das coisas ruins.

Número Quarenta – O número dos testes, das provações, das preparações.

Número Setenta – O número das semanas de Daniel, de anos do cativeiro Babilônico, do ano da destruição de Jerusalém, sendo o múltiplo de sete, número da perfeição.

Número Mil – O número da divisão dos tempos. Ele aparece seis vezes em Apocalipse para indicar que o sétimo milênio, que virá depois de 6.000 anos de história bíblica, será o do Reinado perfeito, com Cristo.

Número Um

O número um indica unidade. Palavras como: uno, único, unido, unidade, unicidade e união dele se originam. O número um nos dá idéia de estabilidade, de exclusividade, de força, sendo um número estável e absoluto. Muitas organizações mundiais, como União Européia, Nações Unidas, Estados Unidos, e outras, usam os seus derivados.

Quando o Mandamento número um do Decálogo é riscado, toda a obrigação da criatura para com o Criador fica anulada. Então ela se volta para outros deuses do paganismo e para a feitiçaria, que sempre têm trazido desgraças sem conta para a humanidade.

O número um aparece pela primeira vez na Bíblia em Gênesis 1:9, que diz: “E disse Deus: ajuntem-se as águas debaixo dos céus, num lugar”. A grande declaração de fé de Israel diz: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus” (Deuteronômio 6:4). Aqui o número um significa a Unidade Composta em vez de uma simples unidade. São três personalidades em um só Deus.

Embora a palavra “num” apareça pela primeira vez em Gn-1:9, a palavra “um” só vem surgir em Gn-11:6, =onde se lê: = “Eis que o povo é um e todos têm uma mesma língua”. O Apóstolo Paulo diz em Ef-2:18-19: “Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito”. Por isso todos os cristãos devem guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz, pois há um só corpo e um só Espírito. O cristão foi chamado em uma só esperança, em um só Senhor, uma só fé e um só batismo. Com isso ele quis dizer : em tudo que é correto, em tudo que é absoluto, em tudo em que as coisas concordam, isto é, no número um, que é Deus. Em Gn-2:24 a Bíblia diz que o homem e sua mulher “serão ambos uma só carne”.

Número Dois

O número dois é usado em toda parte como o número da divisão. Em Am-3:3 lemos:“Andarão dois juntos se não estiverem de acordo?” Em Gn-2:21, lemos: “O Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Adão… e tomou uma de suas costelas…e da costela…formou uma mulher”. Da unidade Deus formou outra unidade, a fim de, somando-as, chegar ao Número Dois. Não é estranho que a divisão das tribos de Israel tenha começado no Livro de Números e chegado ao fim na época de Cristo? Vemos aqui duas etapas que se completam num intervalo de 4.000 anos(4 dividido por 2 é igual a 2). Quando Jesus falou em estabelecer o seu reino, os discípulos não entenderam. Tanto que os dois filhos de Zebedeu –Tiago e João – pediram:“Concede-nos que na tua glória nos assentemos um à tua direita e outro à tua esquerda” (Mc-10:37).

O Velho Testamento está dividido em duas partes – a lei e os profetas. Moisés foi o representante da lei e Elias, dos profetas. Em Zc-14:4, lemos: “E naquele dia estarão os seus pés (do Senhor Jesus) sobre o Monte das Oliveiras…e metade do monte se apartará para o norte e a outra metade para o sul”. Aqui temos duas metades partindo de uma unidade. A primeira vez em que o Número Dois aparece na Bíblia é em Gn-1:16,onde se lê:“E fez Deus os dois grandes luminares…”.

Esses luminares dividiriam o tempo em dia e noite.

Deus se importa

Uma palavra abençoadora para seu coração?

Extraído: A Viagem do Outro Cristão. Francis J.Roberts. Ed.A.D.Santos

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